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III Workshop Pronex: integrando competências para a sustentabilidade das Áreas Úmidas

  • Publicado: Terça, 26 de Abril de 2011, 20h00
  • Última atualização em Sexta, 08 de Maio de 2015, 11h37

 

Ascom Inpa

A palestra abriu o diálogo sobre políticas públicas de manejo dessas áreas e projetos de cooperação entre instituições visando melhoria de vida para as populações locais

Por Aline Cardoso

A palestra “Integrando competências para a Sustentabilidade de Áreas Úmidas”, deu seguimento ao segundo dia do III Workshop do Programa de Apoio a Núcleos de Excelência em Ciência e Tecnologia (Pronex), realizada no auditório da biblioteca do Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (Inpa/MCT), que visa discutir políticas de manejo sustentável dessas áreas.

O palestrante, pesquisador e vice-coordenador do Instituto Nacional de Pesquisas das Áreas Úmidas (INAU) Paulo Teixeira Sousa, falou sobre a instituição e as projeções de trabalho para áreas úmidas no Centro-Oeste do país. O INAU é uma instituição, criada em 2010, com redes de pesquisas que atua de modo interdisciplinar, ligada ao Ministério de Ciência e Tecnologia (MCT).

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De acordo com Sousa, “o ano de 2011 é considerado um ano promissor para grandes avanços no que diz respeito às áreas úmidas, visto que algumas barreiras burocráticas foram superadas e os trabalhos podem ser levados adiante”, diz.

As áreas úmidas são ecossistemas complexos; responsáveis pelo armazenamento de água na região, manutenção da biodiversidade e que podem contribuir de modo satisfatório para o desenvolvimento sustentável da localidade em questão, pois pode prover meios de vida para a população local. Essas áreas correspondem a 20% do território brasileiro.

Algumas problemáticas, peculiares ao nosso país, foram abordadas durante a palestra. “Na legislação brasileira, não há vigência específica para Áreas Úmidas de forma adequada, de maneira que a sustentabilidade seja garantida por lei”, afirmou Sousa.

O INAU abrange áreas de estudos no Mato Grosso e Mato Grosso do Sul, nas áreas do Pantanal, rio Paraná, Guaporé e Araguaia, sendo os dois últimos, metas iniciais de trabalho do órgão.

Sustentabilidade

A partir dos estudos obtidos por meio das pesquisas em áreas úmidas, há a possibilidade de desenvolver produtos sustentáveis a partir das plantas existentes na região. No caso do Pantanal, há “a produção de bioinseticidas e fitomedicamentos, com propriedades anti-leishmania, já em fase de finalização dos experimentos e processo de submissão de patentes”, disse Sousa.

Segundo Sousa, é importante que haja uma “elaboração de um plano para manejo sustentável que objetive a melhoria de qualidade de vida das pessoas dessas áreas, a partir de iniciativas como a desse evento”. Disse ainda que a cooperação e interação entre Norte e Centro-Oeste resultarão em pesquisas comparativas que são determinantes no tocante ao manejo e tratamento dessas áreas complexas.

O pesquisador abordou aspectos da área úmida mais estudada até o momento, comparada às outras, por ter mais destaque nacional, o Pantanal. Falou sobre as ameaças internas e externas à biodiversidade da região devido à ação do homem e sobre “os gargalos políticos que ocasionam lentidão em ações e decisões do que diz respeito à área”.

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