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III Workshop Pronex: manejo como alternativa de desenvolvimento

  • Publicado: Terça, 26 de Abril de 2011, 20h00
  • Última atualização em Sexta, 08 de Maio de 2015, 11h36

 

Ascom Inpa

Eduardo Gomes
Dr. Wolfgang Junk apresentou a palestra sobre classificação das áreas úmidas da região amazônica

Começou nesta terça-feira (26), o III WorkShop do Programa de Apoio a Núcleos de Excelência em Ciência e Tecnologia (Pronex) “Tipologias Alagáveis”. O evento acontece na sede do Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (Inpa/MCT). Confira programação completa aqui

 

Por Josiane Santos

Uma palestra especial, apresentação e lançamento de livros abriram oficialmente o III Workshop Pronex “Tipologias Alagavéis”. A palestra especial, ministrada pelo coordenador científico do Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia em Áreas Úmidas (INCT-INAU), Wolfgang Johannes Junk, com o tema “Classificação de Áreas Úmidas da Amazônia: um passo importante para o seu manejo sustentável”, que explanou sobre a importância da classificação dos tipos de águas para estudos comparativos, propostas de manejo florestal e estabelecer uma política específica para que tais propostas se tornem políticas públicas.

O pesquisador Junk afirma que essas classificações vão ajudar e facilitar a compreensão entre áreas úmidas de diferentes regiões, países e até continentes, e vão garantir a transparência de conceitos de manejo.

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De acordo com o coordenador de pesquisas do Inpa, Antonio Manzi as discussões ajudam na geração de informações para políticas públicas na área. “A partir de pesquisas básicas a gente chega à informações extremamente importante para construção de políticas públicas e também para a formação de recursos humanos”, disse.

Obras para auxílio do conhecimento

O livro “Amazonian Floodplain Forests” foi apresentado ao público durante o evento. Este livro é dividido em 24 capítulos e tem a participação de 36 participantes co-autores. De acordo com Junk, essa é a obra mais completa sobre esse tipo de estudo, um marco para as próximas décadas.

“É um livro que apresenta informações ecológicas sobre a discrição e fisiológica de manejo, é o conjunto mais completo sobre as florestas inundáveis, várzeas e igapós, mas também é o primeiro livro sobre esse tipo de ecossistemas nos trópicos. Esse livro vai ser um marco, eu aposto para os próximos 20 anos, quem quer trabalhar sobre as florestas alagáveis tem que ler”, ressaltou.

A obra “Manual de árvores de várzea da Amazônia Central” foi lançada pela Editora do Inpa na ocasião, de autoria do pesquisador Florian Wittmann e co-autores: Jochen Schöngart, Joneide de Brito, Astrid de Oliveira Wittmann, Maria Teresa Piedade, Pia Parolin, Wolfgang Junk e Jean-Louis Guilliaument. Um dos autores do livro, Florian Wittman, destacou a obra como um produto fruto da paixão do grupo pela ecologia e pela população da região Amazônica.

A diretora-presidenta da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Amazonas (Fapeam), Maria Olívia de Albuquerque Simão, afirmou que essa obra é importante e diferencial na formação de conhecimento dos alunos e pesquisadores, com a qualidade técnica produzido na Amazônia e com o conhecimento local.

“Hoje nós temos a possibilidade em um livro muito bem escrito com informações extremamente bem elaboradas. Um livro técnico, mas que traz um viés, que nós não víamos muito, que é o uso. A preocupação de associar taxonomia, uma área de conhecimento que nós temos a necessidade formar muito recursos humanos; ecologia, sempre foi a principal área de preocupação deste grupo; e uso, em se preocupando como é a otimidade das plantas das áreas alagadas. Então, com certeza essa obra vai fazer diferença na formação”, descreveu.

Dia de debates

Nesta quarta-feira (27), durante todo o dia, no auditório da Biblioteca do Inpa, acontece várias palestras que mostrará os resultados de pesquisas e discussões sobre áreas alagáveis na região. Além de pesquisadores e alunos do Inpa, estão entre palestrantes, pesquisadores do INAU, Universidade de Brasília (UnB) e do Instituto Max Planck de Química (MPI).

A pesquisadora do Inpa, Maria Teresa Piedade, que faz parte do Pronex e do comitê organizador do workshop, ressalta que o evento pretende resultar em ações para políticas públicas, principalmente, expor o andamento dos trabalhos.

“Ele objetiva, principalmente, a junção dos pesquisadores que embora trabalhem na mesma temática, mas em aspectos distintos. Então, nesses momentos das reuniões, nós integramos nossas ações em um panorama mais completo e complexo sobre os ambientes. Daí derivam nossas possibilidades de políticas públicas e outras ações como aconteceu com a Instrução Normativa nº 009”, destaca Piedade.

O programa Pronex “Tipologias Alagáveis” consiste em apoiar com recursos financeiros, grupos de alta competência que tenham liderança e papel nucleador no setor de atuação em ciência e tecnologia do Amazonas. O Pronex “Tipologias Alagáveis” conta com o apoio financeiro da Fundação de Amparo a Pesquisa do Estado do Amazonas (Fapeam) e do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq).

Foto da chamada: Daniel Jordano e Eduardo Gomes

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