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III Workshop Adapta: Variabilidade genética na Bacia Amazônica

  • Publicado: Segunda, 18 de Abril de 2011, 20h00
  • Última atualização em Sexta, 08 de Maio de 2015, 11h19

 

Ascom Inpa

Segue nesta terça-feira (19) a programação do III Workshop realizado pelo INCT Centro de Estudos de Adaptações da Biota Aquática da Amazônia (Adapta) no Auditório da Ciência no Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (Inpa/MCT)

Por Wallace Abreu

Sob o tema “Adaptações aos ambientes aquáticos: Distribuição e resposta aos diferentes tipos de ambientes”, moderado pelo pesquisador Jansen Zuanon da Coordenação de Pesquisas em Biologia Aquática (CPBA) do Inpa, a Professora Izeni Pires Farias da Universidade Federal do Amazonas (Ufam) e do INCT Centro de Estudos Integrados da Biodiversidade Amazônica (Cembam) proferiu na manhã desta terça-feira (19) a palestra “Padrões de distribuição da variabilidade genética da fauna aquática na Bacia Amazônica”.

“A bacia Amazônica e toda a sua variabilidade de tipos de águas e os diferentes ambientes que esta variabilidade pode proporcionar acaba se transformando em barreiras para alguns tipos de organismos”, comenta Farias.

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A professora apresentou diversos trabalhos de pesquisas realizados com diferentes animais que compõem a fauna da Bacia Amazônica, entre eles estão peixes, quelônios e mamíferos aquáticos da Amazônia.

“Foram mais de 249 indivíduos de Jaraqui analisados em 10 localidades diferentes da Bacia Amazônica; 637 indivíduos de Tambaqui em 21 localidades; 381 indivíduos de Curimatá em 23 localidades; 358 indivíduos de Acará-disco em 24 localidades; e todas as espécies apresentaram altos níveis de diversidade genética”, destaca Farias.

Entre as espécies de peixes analisadas também estão peixes reófilicos do Rio Araguaia. Foram 739 indivíduos em 12 espécies amostradas em 6 diferentes localidades e segundo a professora, muitas destas espécies formam geograficamente, grupos estruturais.

Os quelônios também são objetos de pesquisa. Entre as espécies analisadas estão o Tracajá, Iaçá, a Irapuca que talvez seja a menor espécie da Bacia Amazônica e a Tartaruga da Amazônia. “As Tartarugas da Amazônia possuem estrutura gênica caracterizada pela limitada dispersão entre sub-bacias de rios, alto fluxogênico e baixa diferenciação genética entre populações dentro de cada sub-bacia”, ressalta Farias.

Abordagens populacionais e de distribuição de variabilidade genética também são realizadas com Peixes-bois da Amazônia e Boto-rosa. “Os tipos de rios podem ser limitantes para a distribuição de botos e os peixes-bois possuem também uma população panmítica dentro da bacia amazônica” conclui Farias.

População panmítica

Todos os cruzamentos podem ocorrer com igual probabilidade, casualmente, permitindo uma perfeita distribuição dos seus genes entre todos os seus indivíduos. Uma população assim é conhecida como população panmítica.

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