Bosque da Ciência e Ampa recebem reconhecimento pelos projetos na área socioambiental
Ascom Inpa
A premiação foi durante a 5ª Conferência Latino Americana de Preservação ao Meio Ambiente realizado no auditório Berlarmino Lins da Assembleia Legislativa do Estado do Amazonas (Aleam)
Por Josiane Santos e Séfora Antela
Na noite desta quarta-feira (13), o Bosque da Ciência e a Associação Amigos do Peixe-Boi (Ampa) receberam o Certificado de Mérito Ambiental do Instituto Brasileiro de Defesa da Natureza (IBDN), uma Organização de Sociedade Civil de Interesse Público (Oscip) que desenvolve projetos socioambientais para preservar o meio ambiente e incentivar o uso responsável dos recursos naturais.
A Ampa existe desde 2000 e trabalha em parceria com o Laboratório de Mamíferos Aquáticos (LMA) do Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (Inpa/MCT). O Bosque da Ciência completou 16 anos em 2011. O certificado é uma homenagem para empresas e personalidades que desenvolveram projetos na área socioambiental, indicadas por órgãos ambientais dos estados.
A Associação Amigos do Peixe-boi (Ampa) é uma organização não governamental que surgiu da necessidade de promover atividades de proteção, conservação, pesquisa, manejo do peixe-boi (Trichechus inunguis) e de outros mamíferos aquáticos existentes na Amazônia: lontra neotropical (Lontra longicaudis), ariranha (Pteronura brasiliensis), tucuxi (Sotalia fluviatilis) e boto-vermelho (Inia geoffrensis).
“A Ampa sente-se muito lisonjeada em receber o prêmio de Mérito Ambiental pelo reconhecimento dos trabalhos que estamos desenvolvendo na região Amazônica em prol da conservação do Peixe-boi da Amazônia e dos outros mamíferos aquáticos. A causa é difícil, mas não desistiremos nunca. Lembrando que todo trabalho não é realizado sozinho, por isso a equipe da Ampa agradece aos parceiros, Inpa, CPPMA, Batalhão Ambiental, IcmBio e Ibama, e a Petrobras Ambiental pelo apoio financeiro e incentivo”, ressalta Nívia do Carmo, presidente da Ampa.
“Museu Aberto”
O Bosque da Ciência, localizado no campus I do Instituto, oferece aos visitantes passeios nas trilhas suspensas, tanque dos peixes-bois, Ilha da Tanimbuca, Casa da Ciência dentre outras atrações. Nesses 16 anos de existência, o Bosque já recebeu mais de um milhão visitantes.
O coordenador de extensão do Inpa, Carlos Bueno, destaca que o principal papel do Bosque é a transmissão para os visitantes das noções de cidadania e estratégias de sustentabilidade e conservação, principalmente para as crianças.
O diretor do Inpa, Adalberto Val, destacou as condecorações dadas ao Bosque e a Ampa, evidenciando a visibilidade que esses projetos têm dentro do Instituto e servem como meios de socializar e apropriar as informações geradas nos laboratórios.
“O trabalho que a gente vem desenvolvendo, tanto no que se refere ao peixe-boi, principalmente o trabalho de pesquisa que está por trás, tem se acentuado cada vez mais. Eu acho que isso é um reconhecimento por essa visibilidade que a gente está dando a esses trabalhos. No que se refere ao Bosque da Ciência, eu acho que isso é um ícone da cidade de Manaus, por dois motivos: Por conta de ser uma área ainda florestada em que as pessoas vão ainda para conhecer um ambiente natural, não é porque estamos em Manaus no meio da floresta amazônica as pessoas conhecem a floresta”, explicou.
Foto da chamada: Eduardo Gomes
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