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Bosque da Ciência e Ampa recebem Certificação Mérito Ambiental

  • Publicado: Segunda, 11 de Abril de 2011, 20h00
  • Última atualização em Sexta, 08 de Maio de 2015, 10h59

 

Ascom Inpa

Considerado uns dos pontos de visitação mais procurados da cidade, o Bosque da Ciência que recentemente completou 16 anos, recebe certificação no auditório  Belarmino Lins da Assembléia Legislativa do Estado do Amazonas

Por Séfora Antela e Eduardo Gomes

O Bosque da Ciência e a Associação Amigos do Peixe-boi (Ampa), que trabalha em parceria com o Laboratório de Mamíferos Aquáticos (LMA) do Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (Inpa/MCT), recebem nesta quarta-feira (13), às 17h, o Certificado de Mérito Ambiental durante a 5ª Conferência Latino Americana de Preservação ao Meio Ambiente em Manaus.

A homenagem é uma iniciativa do Instituto Brasileiro de Defesa da Natureza (IBDN), uma Organização de Sociedade Civil de Interesse Público (Oscip) que desenvolve projetos socioambientais para preservar o meio ambiente e incentivar o uso responsável dos recursos naturais.

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Segundo o Coordenador do Bosque, Jorge Lobato, a felicidade por receber a certificação é a retribuição do trabalho de socialização que o Bosque vem exercendo juntamente com a sociedade. “Estamos muito felizes por estar recebendo uma certificação de um bom desempenho de atividades em prol do desenvolvimento regional, principalmente, no âmbito da sociedade local”, declarou.

O coordenador completou entusiasmado, declarando que a certificação, além de colocar em foco o trabalho já desenvolvido pelo Bosque, contribui também para que com mais força de vontade o projeto possa ser continuado. “Isso mostra que um empreendimento da envergadura que o Inpa criou há mais de uma década, é um reconhecimento que só nos da força e mais entusiasmo para continuarmos”, explicou.

Para o diretor-executivo da Ampa, Jone César Silva, é uma honra receber esse prêmio. “É o reconhecimento do esforço, do compromisso e do trabalho que estamos desenvolvendo todos estes anos em defesa dos mamíferos aquáticos da Amazônia. É uma conquista memorável. Acreditamos em nossa filosofia e principalmente na rede de conservação que estamos conseguindo criar nos últimos anos, que incluem nossa equipe, nossos parceiros e nossos patrocinadores. Nosso trabalho é difundir informações que falem a respeito da importância dos mamíferos aquáticos para o ecossistema amazônico e para o próprio ser humano. Queremos incentivar a sociedade a se envolver cada vez mais com as questões ambientais, difundir idéias conservacionistas e mostrar a importância da ciência para o futuro dos animais e dos homens", disse.

Sobre a ONG

A Associação Amigos do Peixe-boi (Ampa) é uma organização não governamental que surgiu da necessidade de promover atividades de proteção, conservação, pesquisa, manejo do peixe-boi (Trichechus inunguis) e de outros mamíferos aquáticos existentes na Amazônia: lontra neotropical (Lontra longicaudis), ariranha (Pteronura brasiliensis), tucuxi (Sotalia fluviatilis) e boto-vermelho (Inia geoffrensis).

A Associação, criada em 2000, é conveniada ao Laboratório de Mamíferos Aquáticos (LMA) do Inpa em Manaus (AM), e ao Centro de Preservação e Pesquisa dos Mamíferos Aquáticos (CPPMA), em Balbina – Presidente Figueiredo (AM), e é patrocinada pela Petrobras, por meio do Programa Petrobras Ambiental.

Perspectivas

Atualmente o Bosque da Ciência vem recebendo investimentos para obras de ampliação e revitalização. Segundo Lobato, o local faz parte de uma das missões do Inpa. Ele afirma que um trabalho para a copa de 2014 já está sendo feito. “O Bosque da Ciência passou a ser uma dos maiores instrumentos de difusão científica. Ele não é só do Inpa e sim da sociedade e tem um papel fundamental para as  mais de 600 escolas que nos visitam por ano. Já existe um trabalho de aprimoramento de infraestrutura inclusive visando a copa do mundo”, finaliza.

Lobato finaliza, enfatizando a mensagem que o Bosque da Ciência vem ao logo de 16 anos cumprindo seu papel de disseminador do conhecimento produzido diariamente nos laboratórios. “Sempre acreditamos que esse instrumento de difusão cientifica que é o Bosque, só tem crescido e colaborado para envolver cada vez mais a sociedade nos processos de socialização do Instituto” disse.

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