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A ciência a serviço da esperança

  • Publicado: Terça, 15 de Março de 2011, 20h00
  • Última atualização em Sexta, 08 de Maio de 2015, 10h17

 

Ascom Inpa

“A procura pelo conhecimento não acaba nunca” (Thiago de Mello)

Por Aline Cardoso

O Grupo de Estudos Estratégicos Amazônicos (GEEA) do Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (Inpa/MCT) se reuniu na manhã dessa quarta-feira (16) com representantes de universidades, instituições de pesquisa e cientistas para debater questões de interesse estratégico relacionadas à Amazônia.

A reunião é realizada desde 2001 e tem alcançado resultados satisfatórios em debates e ações no que diz respeito às problemáticas enfrentadas pela nossa região. De acordo com Geraldo Mendes, secretário-executivo do GEEA, “a ciência é uma atividade social com fins sociais, entende-se que a socialização das informações deve ser encarada como uma prioridade. Com ciência, a esperança se torna completa”, disse.

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O poeta amazonense Thiago de Mello foi o convidado da reunião. Durante sua palestra, o poeta traçou uma relação entre ciência e a esperança, de forma poética e crítica ao modelo atual do ‘fazer’ ciência.

“O avanço prodigioso da ciência não pode estar a serviço do capitalismo e das bolsas de valores do mundo. Esse avanço deve ser norteado pelas virtudes e necessidades dos valores humanos”, afirmou.

Mello disse ainda que conscientizar deve ser a prioridade da ciência; as instituições de pesquisas devem estar presentes e atuantes junto à sociedade para que a mesma possa desfrutar desse conhecimento e essa é uma necessidade que precisa ser atendida.

Educação

O diretor do Inpa, Adalberto Val, ressaltou, durante a palestra, a importância da educação para que a disseminação do conhecimento científico ocorra de modo satisfatório e seja eficiente. Para isso, é preciso que haja investimentos nessa área e espaço na sociedade e na mídia para esse tipo de proposta.

“A educação é fundamental para socializar a informação científica, sem isso não há como transferir a informação que é produzida dentro dos laboratórios e fazê-la ser compreendida pelas massas. Essa é a esperança do futuro”, disse.

Val salientou que a ciência é uma atividade com relevância social e “não basta apenas colocá-la em livros, que serão engavetados, é preciso socializar, embora esse seja um processo que exija tato para saber as demandas da sociedade, não é um processo trivial. É preciso utilizar todos os meios para que essa divulgação alcance escala global, que é um dos nossos objetivos”, declarou.

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