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Amazônia: eldorado ainda desconhecido

  • Publicado: Domingo, 13 de Março de 2011, 20h00
  • Última atualização em Sexta, 08 de Maio de 2015, 10h11

 

Ascom Inpa

Utilizar a Amazônia com forma de sustento, mas conservando é o principal ponto registrado no livro “Gestão da Amazônia”, autoria de Jacques Marcovitch, e debatido no encontro que aconteceu nesta segunda-feira (14) no Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (Inpa/MCT)

Por Clarissa Bacellar e Josiane Santos

O livro reúne o que há de mais atual sobre os estudos recentes da Amazônia, destacando quatro eixos: reunir informações dispersas e dar-lhes unidades, desenhar um quadro socioeconômico e cultural para a região; fornecer ao gestor corporativo um conjunto de elementos característicos da Amazônia como uma região de oportunidades; reconhecer, entre as propostas existentes, aquelas que abrem um novo caminho para o consenso.

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O diretor do Inpa, Adalberto Val, citou a importância de conhecer, entender, aprender e propor ações aos cenários que envolvem a Amazônia, pois ainda é desconhecido em sua totalidade. E para vencer dois importantes desafios: educação básica e abrangente e formação de pesquisadores para a região

“A Amazônia é capaz de reunir ao mesmo tempo as condições para proporcionar ao homem moderno as alternativas para inclusão social e geração de renda e ajudar a consertar os seus excessos, no que se refere às mudanças climáticas, particularmente, em relação onde a Amazônia está”, destaca.

“Estamos aqui porque cada um de nós está engajado em vários aspectos do tema da Amazônia”. Assim começou a apresentação do coordenador do seminário e professor da Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade (FEA/USP), Jacques Marcovitch, sobre as ações empresariais que contribuíram na construção do livro e do porque essas empresas foram escolhidas.

Para o autor, é importante a participação dessas e de novas fundações e empresas em construções literárias como esta, que contribuem para o futuro. “Somos todos passageiros, somos todos elos extremamente frágeis, mas nos tornamos fortes porque integramos uma corrente que pode se tornar forte. Cada elo sozinho não gera nenhuma força, mas essa corrente com elos que vão se integrando um ao outro podem gerar esses resultados”, disse.

Questões revisitadas

Ao falar sobre as possibilidades que ainda existem para o desenvolvimento da Amazônia, visto a vastidão ainda preservada da floresta, em comparação com outros países e suas ações sobre o meio ambiente, Marcovitch questionou: “O que as imagens desses últimos três dias, olhando essa tragédia que está ocorrendo em um país irmão, que é o Japão, despertam em cada um de nós?”.

“A tragédia japonesa recoloca em discussão toda a matriz energética em escala global. A partir do que aconteceu nesses últimos dias, é preciso se repensar a questão nuclear, porque mesmo havendo avanços tecnológicos, o que a sociedade humana visualizou nesses últimos dias terá o um efeito semelhante daquele que Chernobyl provocou algumas décadas atrás e isso significa que as energias renováveis, mesmo as energias fósseis se tornarão muito mais presentes na discussão das políticas energéticas e das políticas públicas nesses próximos anos”, frisou o professor.

Sobre o autor

Marcovithc é professor da Universidade Federal de São Paulo (USP). Desde 2002, realiza pesquisas sobre políticas de implantação da convenção clima/protocolo de Kyoto com ênfase nas reduções dos gases de efeito estufa. Ganhou vários prêmios em reconhecimento aos diversos livros publicados sobre a área de meio ambiente.

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