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Notícias

Mesa redonda explica funções de um comitê de ética

  • Publicado: Terça, 01 de Fevereiro de 2011, 20h00
  • Última atualização em Sexta, 08 de Maio de 2015, 09h18

 

Ascom Impa

Documento será gerado para divulgar os resultados do debate sobre “Ética na Ciência”

Por Clarissa Bacellar e Daniel Jordano

O debate sobre questões éticas na ciência teve continuidade essa tarde, das 14h às 16h, e fez parte da programação do segundo dia de atividades do XIX Encontro Brasileiro de Ictiologia.

A mesa redonda contou com a participação dos pesquisadores que realizaram o debate pela manhã, o pesquisador do Instituto Nacional de Pesquisa da Amazônia (Inpa/MCT), Geraldo Mendes, e Fabíola Xochilt, do Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia Adaptações da Biota Aquática da Amazônia (INCT/Adapta), além da mediadora Evanilde Benedito da Universidade Estadual de Maringá (UEM); Oscar Shibatta da Universidade Estadual de Londrina (UEL) e Marisa Fernandes de Castilho, da Universidade Federal do Paraná (UFPR).

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Oscar Shibatta deu início a discussão da tarde e explanou sobre as questões éticas que permeiam a coleta de peixes em campo, além do transporte e outros detalhes. Na sequência, Fabíola Xochilt explicou sobre as funções das comissões de ética e alguns aspectos da Lei Arouca. “Foram expostas algumas definições da lei, do que ela considera experimentação para daí poder embasar e explicar o que são essas comissões de ética, que na verdade são comissões que vão avaliar os projetos de ensino e pesquisa que são desenvolvidos dentro de cada instituição de pesquisa, como a que temos no Inpa”, explica Shibatta.

Xochilt também ilustrou que várias revistas científicas importantes no mundo todo têm exigido que os pesquisadores atestem que trabalharam e realizaram as pesquisas com normas éticas, seguindo os cuidados do bem estar do animal. “E esses documentos só podem ser emitidos pelas comissões”, conclui.

Ainda será gerado um documento, especificando os principais pontos debatidos pelos participantes da mesa, a ser enviado para a organização do Encontro e, posteriormente, para a Sociedade de Ictiologia.

Aquicultura

Outro assunto abordado nesta segunda foi os avanços e dificuldades da Aquicultura no Brasil. A mesa redonda, que contou com a participação de vários especialistas na área, foi coordenada pela pesquisadora do Inpa, Elizabeth Gusmão.

Dentre os assuntos debatidos estiveram as pesquisas genéticos com peixes, as metas para o Brasil aumentar a produção de pescado, a qualificação de profissionais da área. Para Geraldo Bernardino, especialista e aqüicultura e engenharia de pesca e um dos palestrantes, é necessário avaliar algumas questões. “É preciso discutir o impactos ambientais gerados pela aqüicultura, além de analisar a melhor forma de licenciamento ambiental”, disse

O efeito das mudanças climáticas sobre os peixes também foi debatido. OXlX Encontro Brasileiro de Ictiologia segue até o próximo dia 4 de fevereiro (Confira programação aqui)e reúne pesquisadores do Brasil e do exterior.

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