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No Inpa, ministro discute ações de C&T para a Amazônia

  • Publicado: Domingo, 23 de Janeiro de 2011, 20h00
  • Última atualização em Sexta, 08 de Maio de 2015, 08h51

 

Ascom Inpa

Os assuntos mais destacados pelo ministro foram a fixação de mão-de-obra e geração de renda para a região

Por Josiane Santos

No encontro ocorrido nesta segunda-feira (24), entre dirigentes de instituições da área de ciência, tecnologia e inovação da Região Amazônia, o Ministro de Ciência e Tecnologia, Aloizio Mercadante, prometeu criar ações para fixar pesquisadores na região e meios de facilitar o processo de patente.

Durante o discurso no Auditório da Ciência no Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (Inpa/MCT), Mercadante falou para uma platéia cheia de alunos, pesquisadores, coordenadores e diretores das instituições científicas sobre a importância de recursos humanos para a região aliado ao conhecimento. “Produção científica é a base do processo de aprendizado da democratização e socialização do conhecimento”, explica Mercadante.

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Rapidez no processo de patente

O ministro prometeu para os próximos dias uma audiência com o ministro de Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Fernando Pimentel, juntamente com as instituições de pesquisa da região Norte, para a criação de um escritório do Instituto Nacional de Propriedade Industrial (Inpi) na região. “Pretendemos trazer técnicos para cá, para criar uma cultura de patentes a fim de facilitar, baratear, agilizar e ajudar para produzirmos mais patentes”. O Inpa finalizou o ano de 2010 com nove processos e produtos patenteados. Nesses 56 anos de existência, o Instituto tem ao todo 61 produtos e processos protegidos.

Como meio de aliar o conhecimento, conservação da biodiversidade e crescimento econômico, um dos pontos destacados pelo ministro é a geração de renda para a região a partir dos produtos gerados pelas pesquisas. “Nós precisamos de mais pesquisadores que tenham coragem de se dedicar a Amazônia”, destaca.

Recursos humanos

Outro fator preocupante que Mercadante destacou na reunião foi a insuficiência de pesquisadores para a dimensão que é a região Amazônica. Mesmo com o destaque que o Brasil tem no cenário internacional, a formação de recursos humanos ainda é um grande desafio para o Brasil, sendo necessária a criação de uma política de fixação de doutores.

Reunião

Pela parte da manhã, o ministro se reuniu com vários representantes de instituições como o Museu Paraense Emílio Goeldi (MPEG), Instituto de Desenvolvimento Sustentável de Mamirauá, Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), Superintendência da Zona Franca de Manaus (Suframa), Universidade Federal do Amazonas (Ufam), Universidade do Estado do Amazonas (UEA), Secretária de Ciência e Tecnologia do Amazonas (SECT) e Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Amazonas (Fapeam). Participaram também coordenadores dos projetos de pesquisas parceiros do Inpa e dos Institutos Nacionais de Ciência e Tecnologia (INCT). Os representantes apresentaram o histórico, estrutura, resultados e pesquisas desenvolvidas nesses institutos.

À tarde, o ministro participou do lançamento da pedra fundamental da Trilha Suspensa do Bosque da Ciência – Inclusão Social e visitou o Centro de Biotecnologia da Amazônia (CBA).

Nesta terça-feira (25), o ministro conhecerá a Reserva Adolpho Ducke onde o Inpa tem vários projetos desenvolvidos dentro da Reserva Experimental, localizado no Km 26 da rodovia AM-010

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