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Cooperação para pesquisar efeitos da poluição na atmosfera amazônica

  • Publicado: Domingo, 16 de Janeiro de 2011, 20h00
  • Última atualização em Sexta, 08 de Maio de 2015, 08h45

 

Ascom Inpa

A parceira envolve o Inpa, a USP e a universidade de Harvard (EUA). O projeto já foi a aprovado e prevê estudos sobre os efeitos da poluição proveniente de Manaus sobre as regiões preservadas ao redor da capital amazonense

Por Daniel Jordano

Uma reunião para definir os próximos passos do projeto “Medições de Radiação Atmosférica (ARN em inglês) foi realizada na sede do Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (Inpa/MCT). O projeto já foi aprovado e conta com a cooperação entre Inpa, Universidade de São Paulo (USP) e Universidade de Harvard (EUA).

A finalidade é estudar de que forma a poluição proveniente de Manaus interfere em áreas preservadas que estão de certa maneira próximas a capital. “A ciência ainda não consegue entender a interação das emissões de grandes centros urbanos tropicais como Manaus com as emissões da floresta. A ideia é estudar essa interação em detalhe”, destaca o físico da USP Paulo Artaxo.

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O projeto, que deve estar em pleno funcionamento em 2014, vai ser feito nas proximidades de Manacapuru, interior do Amazonas, onde funcionará com equipamentos distribuídos em uma área de aproximadamente 100 m². “A maior parte fica concentrada em cinco containeres, mas algumas antenas e uma torre meteorológica (aproximadamente de 10 metros de altura) acompanham o pacote”, declarou Antônio Manzi, pesquisador do Inpa que também está envolvido nas atividades.

Mão dupla

Segundo o professor da Universidade de Harvard e coordenador do projeto, Scot Martin, o projeto já passou por vários países. “Esses equipamentos foram feitos para viajar. Países como China e Índia já participaram das pesquisas”, declarou.

Para a gerente operacional do projeto de Grande Escala da Biosfera Atmosfera da Amazônia (LBA) , Hilândia Brandão, a parceria bilateral vai trazer aos cientistas brasileiros o acesso aos equipamentos. “Além da complementação dos estudos do LBA, essa parceria vai trazer os equipamentos que só vão somar aos estudos”, disse.

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