Notícias
O evento acontece no Auditório da Ciência do Bosque da Ciência do Inpa em Manaus (AM) e conta com a presença de diversos empresários, pesquisadores e estudantes
Por Clarissa Bacellar
Na manhã do segundo dia do I Workshop de Inovação – Interação Academia/Empresa, nesta quarta-feira (31), realizado pelo Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (Inpa/MCTI) em parceria com a Academia Brasileira de Ciências (ABC), representantes de empresas e instituições de ensino participaram de mesas que discutiram os gargalos, obstáculos e cases de sucesso provenientes desta interação.
Durante a abertura do evento, o diretor do Inpa, Adalberto Val, frisou dois importantes pontos que devem ser levados em consideração no desenvolvimento desta interação: o tempo do processo de passagem de efetivação e registro de patente até o produto final e o desuso do termo “neutralidade científica”. “A ciência não é neutra. A ciência é uma atividade social com fins sociais e, portanto, ela precisa responder as demandas da sociedade na qual está inserida. Então essas interações academia e empresa são vitais para esse processo, porque permitem na realidade os processos de inclusão social e geração de renda”, enfatizou.
As discussões da primeira mesa, “Principais gargalos envolvidos na interação Academia – empresa”, realizadas por Ricardo Magnani da Associação Nacional de Pesquisa, Desenvolvimento e Engenharia das Empresas Inovadoras (Anpei) e por Evandro Barbosa da Superintendência da Zona Franca de Manaus (Suframa), instigaram o público participante, pois revelaram que apesar desta interação ter crescido visivelmente durante a última década, ainda está longe de vencer obstáculos como a falta de investimento, que ainda é um problema no país.
“A primeira mesa atiçou bastante os palestrantes e os presentes porque no momento em que trazemos um evento como esse pra discutir a interação academia e empresa, onde trazemos palestrante de fora e eles passam o recado, passam essa informação que eles têm de dados é isso que nós esperamos”, comenta a coordenadora de Extensão Tecnológica e Inovação (CETI) do Inpa, Rosangela Bentes.
Dalton Vilela, representando o secretário de Estado de Ciência, Tecnologia e Informação (Secti), Odenildo Sena, afirmou que são necessárias ainda mais integrações entre os interessados. “Nós ainda sentimos a necessidade de maior aproximação, que realmente as empresas, universidades e a academia têm que desenvolver ações em conjunto”, declarou.
A segunda mesa da manhã abordou “Case de sucesso proveniente da interação Academia – empresa e futuras demandas”, discutidos por representantes da Petrobras, Natura Campus, Nutriceutica e Néctar Frutos.
Redes Sociais