Inaugurações de novas instalações em beneficio à pesquisa marcam comemoração de 60 anos de criação do Inpa
Todas as obras tiveram investimentos cedidos pela Financiadora de Estudos e Projetos (Finep), a Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Amazonas (Fapeam) e do próprio Instituto
Por Josiane Santos
Com investimentos federais e estaduais na ordem de aproximadamente R$ 3,4 mi, o Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (Inpa/MCTI) inaugurou, nesta segunda-feira (29), obras em seus três campi como meios de contribuir com as atividades desenvolvidas pelo Instituto e como parte das comemorações dos 60 anos de criação.
O ministro de Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), Marco Antonio Raupp, frisou, durante as inaugurações, a importância do Instituto para a região, principalmente atribuindo ao Inpa a missão de representar o MCTI na Amazônia. “Queremos que o Inpa seja o MCTI aqui na Amazônia Ocidental. Depositamos grande confiança nas missões que atribuímos ao Inpa, além do que já está fazendo. Queremos que ele faça mais, em paralelo aumentar toda a infraestrutura e que se multiplique em outras regiões da Amazônia, e vá para todas as regiões onde esse pioneirismo se faz necessário”, ressaltou.
A maioria das obras inauguradas se refere à infraestrutura dos cursos de pós-graduação do Inpa, como novos prédios dos programas de Pós-graduação em Agricultura no Trópico Úmido (ATU), Ecologia, Laboratório de Manejo Florestal (LMF), Laboratório de Mamíferos Aquáticos (LMA), Laboratório de Insetos Aquáticos, além de pavimentação das vias do campus III e a estação de monitoramento da qualidade do ar do programa de Pós-Graduação em Clima e Ambiente (Cliamb).
A estação de monitoramento, uma parceria do Inpa com a Universidade do Estado do Amazonas (UEA), mede a concentração de gases atmosféricos e aerossóis continuamente - por 24 horas – nas proximidades da área do Bosque da Ciência no Inpa (zona centro-sul de Manaus), onde o equipamento está instalado.
O diretor do Inpa, Adalberto Val, comentou sobre a recuperação da estrutura que permite ao Instituto receber mais pessoas para colaborarem no desenvolvimento de pesquisas para a região amazônica. “Isso possibilita que nós possamos receber aqui no Instituto pesquisadores de outras instituições que venham colaborar com a gente. Entendemos que a colaboração na área científica é de fundamental importância”, destacou. Val agradeceu, também, os investimentos e o apoio do MCTI na contribuição das atividades de recuperação da infraestrutura institucional.
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