Educação científica é tema de encerramento do I Fórum de Educação, Divulgação e Difusão em Ciências do AM
No último dia (06) do Fórum promovido pela Rede Amazonense de Educação, Divulgação e Difusão em Ciências no Amazonas (Raddici) foram discutidas questões que envolviam os meios e mídias utilizadas na divulgação científica
Por Juan Mattheus
As descobertas e teses precisam de meios para ser divulgadas. Atualmente, um bom número de instituições já realiza o trabalho de difusão científica por meio de revistas, periódicos e mídias alternativas, além do trabalho da formação de profissionais aptos para difundir esses conhecimentos.
Durante a tarde do segundo dia do I Fórum de Educação, Divulgação e Difusão em Ciências no Amazonas, sábado (06), no auditório da Ciência do Instituto Nacional de Pesquisas das Amazônia (Inpa/MCTI), o Instituto Leônidas e Maria Deane (ILMD), uma unidade técnico-científica da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) na Amazônia, foi um dos participantes que demonstrou essa preocupação.
Para a assessora de comunicação do ILMD, Paula Gioia, o trabalho com a questão da divulgação científica utilizando espaços formais para publicar seus artigos e espaços não-formais, como exposições e palestras, é de extrema necessidade para a multiplicação do conhecimento. “O nosso principal meio de divulgação tem sido nosso site, onde divulgamos a abertura de cursos, editais, eventos e os projetos. Outro modo é a publicação de nosso material, na revista Manguinhos”, explicou.
A Revista Manguinhos é uma publicação trimestral da Casa de Oswaldo Cruz, unidade da Fundação Oswaldo Cruz dedicada à documentação, pesquisa em história das ciências e da saúde e divulgação científica.
Educação
A palestra sobre divulgação científica para educação em ciências, apresentada pelo professor e pesquisador do Centro Universitário Metodista (IPA), Attico Chassot, abordou a questão do entendimento e da facilitação desse entendimento por parte dos meios divulgadores da ciência, que muitas vezes publicam os artigos, mas de forma quase incompreensível para boa parte da população.
Chassot exemplificou sua visão descrevendo situações a respeito de críticas e correções absurdas que são observadas na maioria dos artigos científicos que, quando optam por utilizar termos simples são sumariamente renegados, mas quando utilizam termos “difíceis” são exaltados. “Por que motivo a fauna universitária faz um esforço tão tortuoso, para ser tortuosa?”, questionou o professor.
Além da palestra de Chassot, também foram apresentados os projetos da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Amazonas (Fapeam), que expôs os diversos cursos e atividades que promovem na capacitação de profissionais de comunicação; e o Instituto Federal do Amazonas (IFAM), que explanou sobre o investimento em uma revista eletrônica, levando a informação para cada vez mais pessoas interessadas em ciência tanto dentro quanto fora do Estado.
Foto da chamada: Juan Mattheus
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