Pibic Jr do Inpa apresenta resultados de pesquisas
Jovens apresentaram os resultados de seus trabalhos de pesquisa durante o VII Seminário de Avaliação do Programa de Iniciação Científica (PIBIC Jr) no Auditório da Ciência
Por Clarissa Bacellar
Jovens que participam do Programa de Iniciação Científica (Pibic-Jr) do Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (Inpa/MCTI) apresentaram, sexta-feira (28), o VII Seminário de Avaliação de Resultados, com base em suas pesquisas e trabalhos desenvolvidos sob a orientação de pesquisadores do Instituto.
Oportunizando o primeiro contato com o Instituto, o Pibic-Jr possui quatro áreas de abrangência: ciências exatas, ciências biológicas, ciências agrárias e ciências sociais aplicadas e visa educação profissional e inclusão social, proporcionando ao bolsista a aprendizagem de técnicas e métodos científicos bem como estimula o desenvolvimento do pensar, além de estimular o pesquisador a inserir esses alunos nos projetos e em seus grupos de pesquisa.
Dessa forma, orientado por uma equipe de pesquisadores do Laboratório de Manejo Florestal (LMF/Inpa) e do Laboratório de Engenharia de Artefatos de Madeira, o primeiro grupo a se apresentar, formado por 17 estudantes de quatro escolas da rede estadual do município de Manacapuru, interior do Amazonas, apresentou o produto final do trabalho intitulado “Construindo instrumento musical com madeiras da Amazônia: Ukulelê” (instrumento de cordastípico do Havaí).
Após a palestra proferida pelos estudantes sobre todo o processo de pesquisa e desenvolvimento, houve uma apresentação musical especial realizada pelos próprios jovens, com o auxílio e orientação do Luthier Gean dos Santos Dantas, da Pura Amazonas, utilizando os ukulelês feitos durante o tempo do programa.
Para o estudante Luan Antunes, só entende o que realmente significa o projeto quem participa dele. “O projeto nos trouxe uma coisa muito boa: o conhecimento das madeiras da Amazônia e gostaríamos que continuasse e todos ajudassem a contribuir nem que seja só um pouco. Foi uma oportunidade que tivemos de conhecer, construir e tocar, de aprender”, justificou.
Resultados satisfatórios
A pesquisadora do LMF/Inpa, Claudete Catanhede, afirmou estar surpresa com a dedicação dos alunos e a forma satisfatória de como utilizaram os resíduos de madeira. “Ninguém imagina a alegria e satisfação que estou sentindo”, disse.
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