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GEEA debate educação e novo humanismo

  • Publicado: Terça, 25 de Setembro de 2012, 20h00
  • Última atualização em Segunda, 04 de Maio de 2015, 11h12

 

O Grupo, que existe desde 2007, tem como proposta debater questões de interesse estratégico para a região amazônica

Por Clarissa Bacellar

O Grupo de Estudos Estratégicos Amazônicos (GEEA), do Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (Inpa/MCTI), debateu na manhã desta terça-feira (25) o tema “Humanismo e educação”, com palestra proferida pelo presidente da Educação Virtual Global - UNESCO e professor de Educação em Mídia na Universidade de Helsinki (Finlândia), Tapio Varis.

A 25ª reunião do Grupo, que aconteceu no auditório da Diretoria do Inpa, buscou abordar subtemas como a mudança da percepção, interação e aprendizado na atualidade, que influenciam no entendimento do que é o humanismo.

A problemática global que envolve sociedade e conhecimento foi discutida sob várias óticas, mas sempre abordando o “controle ditador tecnológico”. “Nós notamos a dominação da tecnologia na nossa vida, sem valores humanos. A tecnologia tem que servir aos interesses humanos, não o contrário”, defendeu o palestrante.

Priorizando a educação global, Varis também abordou a importância de se realizar intercâmbios que contem a participação e o comprometimento das pessoas, compartilhando recursos e experiências em prol da melhoria da qualidade de vida de todos.

Para tanto, o palestrante destaca a necessidade da revitalização da esfera pública global, com mudanças no fluxo das redes de comunicação, com ética e responsabilidade, pensando em um novo humanismo. “Necessitamos autonomia. No contexto da comunicação e da tecnologia não é possível criar independências, somos interconectados. Autonomia significa que necessitamos produzir mensagens usando a língua, símbolos, imagens, arte, poesia, cultura, para sobreviver e coexistir e dialogar, pois o diálogo só é possível entre iguais. Estamos buscando educação global”, expôs Varis.

A Coordenadora de Cooperação e Intercâmbio do Inpa, Magali Henriques, questionou o professor sobre os ambientes onde foram feitos os estudos, como a Europa, fato que distancia da realidade da educação de outros países como o Brasil, além de destacar as tecnologias como novos educadores. “Boa parte do conhecimento já está disponível nos computadores e me pergunto se o papel dos professores vai ser realmente ajudar a conectar de novo cérebro e coração, tentar incentivar os estudantes a olhar ao redor”, justificou a pesquisadora.

Sobre o GEEA

Formado por pesquisadores de instituições de ensino, órgãos governamentais e sociedade civil organizada, o GEEA surgiu no ano de 2007 a partir da percepção de que a sociedade apresenta inúmeras demandas por informações objetivas a respeito das questões ambientais. Muitas dessas informações são fundamentais para as ações vivenciadas no cotidiano, pois servem para delimitar opções relativas à alimentação, saúde, higiene e lazer, entre outras.

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