Inpa recebe visita do Embaixador do Japão no Brasil
Comitiva, que realizou visita oficial ao Estado do Amazonas, visitou o Instituto em busca de conhecer projetos desenvolvidos na região que já trabalham com instituições nipônicas, além de verificar possíveis novas parcerias
Por Clarissa Bacellar
A Diretoria do Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (Inpa/MCTI) recebeu na manhã desta sexta-feira (14) o Embaixador do Japão no Brasil, Akira Miwa, que realizou visita oficial ao Estado do Amazonas.
Acompanhado pelo Cônsul Geral do Japão em Manaus, Hajime Naganuma e pela Vice-Cônsul, Michiko Shibata, o embaixador reuniu-se com o diretor do Inpa, Adalberto Val, que explanou sobre os acordos de cooperação que o Instituto possui com o Japão, suas consequências e perspectivas. “A cooperação científica para nós, ocupa, na estrutura organizacional, uma posição extremamente importante, e a cooperação com o Japão é de grande relevância. Nós temos interesse em manter, estreitar e ampliar essas relações com outras instituições japonesas quer seja nas áreas de dinâmica de carbono e de fungos, mas também em outras áreas como de biologia aquática, que o Japão tem uma expertise importante”, afirmou Val.
O coordenador do Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia (INCT) – Madeiras da Amazônia, Niro Higuchi, que também participou do encontro, afirma que o Instituto já está socializando com outros países os resultados dos investimentos japoneses em projetos como o de Dinâmica do Carbono da Floresta da Amazônica (CADAF). “O Japão tem uma grande colaboração com o Inpa e uma visita desse nível, o governo japonês dentro do espaço da Instituição, tem uma simbologia muito importante, significa talvez um reconhecimento, mais cooperações, e que estamos no caminho certo”, disse o pesquisador.
“Fico muito feliz em saber que está aumentando a colaboração, então vamos aprofundar mais, expandir mais”, assegurou o Embaixador Akira Miwa.
Projetos parceiros
O Inpa tem acordos de cooperação entre o Brasil e o Japão com o CADAF, convênios com a Agência de Cooperação Internacional do Japão (JICA – sigla em inglês), além de projetos com a Universidade de Tottori sobre estudos na área de fungos, coordenados pela pesquisadora Noemia Kazue Ishikawa.
O CADAF terá duração de quatro anos (2010- 2013) e dará continuidade das atividades de campo do Pronex (que se encerrou em dezembro de 2011), parte integrante do INCT Madeiras.
Foto da chamada: Juan Mattheus
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