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“Filarioses do Brasil” é destaque do Seminário de Vetores no Inpa

  • Publicado: Segunda, 03 de Setembro de 2012, 20h00
  • Última atualização em Segunda, 04 de Maio de 2015, 10h35

 

“Todos os municípios do Estado do Amazonas apresentam filarioses”, relatou Ana Ruth Arcanjo, do Laboratório Central (Lacen/FVS)

Por Fernanda Farias

A mesa redonda “Filarioses do Brasil”, deu continuidade às palestras do XII Seminário em Doenças Tropicais e Controle de Vetores na tarde desta segunda-feira (03), realizado pelo laboratório de Malária e Dengue do Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (Inpa/MCTI).

“Oncocercose no Brasil”, palestra proferida pelo representante do Ministério da Saúde, João Batista Vieira, expôs a situação epidemiológica e do programa de eliminação da doença no Brasil; as principais considerações na área Yanomame; ciclos de tratamentos coletivos de oncocercose no país; além de apresentar os levantamentos de dados realizados pelo Inpa de agosto de 1993 e de setembro de 1995.

Participou da mesa, também, o professor da Universidade Federal de São João del Rei (MG) e pesquisador do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), Gilberto Fontes, ministrando a palestra sobre eliminação da Filariose linfática em Maceió e perspectivas de eliminação no Brasil.

Filarioses provenientes de imigrantes

O diagnóstico laboratorial de filarioses no Estado do Amazonas foi uma das palestras de destaque do primeiro dia de seminário, apresentada pela professora Ana Ruth Arcanjo, do Lacen/FVS. “Hoje nós temos filarioses em todos os 62 municípios do Amazonas. Eu estive pesquisando para ver se existia algum município que não possuía, mas infelizmente não tem. Todas as cidades têm a presença de microfilárias”, expôs.

Segundo Arcanjo, em fevereiro foi realizada uma reunião para discutir a filariose linafática com os indivíduos provenientes do Haiti. “Chegaram cerca de cinco mil haitianos, por Tabatinga. Tivemos muitas dificuldades, com a língua, por exemplo, já que muitos não falam o português, e não tinha tradutor; o horário de coleta também não ajudava; e também ainda tivemos que lidar com a dispersão desses indivíduos, fora os que já saíram do Estado”, relatou a professora.

Programação

Na terça-feira (4) no seminário de vetores terá conferência sobre o Desenvolvimento e Vacina contra Malária; e uma mesa redonda sobre Epidemiologia e Clínica da Malária, moderado pelo pesquisador do Inpa Wanderli Tadei.

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