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Inpa abre ciclo de palestras do I Workshop de Tecnologias Sociais

  • Publicado: Segunda, 20 de Agosto de 2012, 20h00
  • Última atualização em Segunda, 04 de Maio de 2015, 10h19

 

Na abertura do I Workshop de Tecnologias Sociais foram apresentados trabalhos e projetos de pesquisadores que envolvem a inovação tecnológica social

Por Juan Mattheus

Na manhã desta terça-feira (21), ocorreu no Auditório da Ciência, no Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (Inpa/MCTI), a abertura do I Workshop de Tecnologias Sociais do Inpa com o tema “Ciência e Inovação em diálogos com comunidades da Amazônia”, contou com a presença de diversos pesquisadores que apresentaram os resultados de seus projetos desenvolvidos nas comunidades amazônicas.

O evento iniciou com as boas vindas da Coordenadora de Tecnologia Social (COTS) do Inpa, Denize Gutierrez, seguido do Chefe de Gabinete, Sérgio Guimarães. O Coordenador de Extensão, Carlos Bueno, também falou da grande importância do workshop para o desenvolvimento social.

A conferência de abertura foi ministrada pelo professor convidado da Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP), Renato Dagnino, que abordou o tema Tecnologia Social e Desenvolvimento Social. Em sua palestra, Dagnino explanou sobre o conhecimento e as pesquisas em novas tecnologias e como ela é aplicada na sociedade. “A tecnologia social é um pacote, e não simplesmente um conjunto de tecnologias, não obstante, no momento da ação ela irá ser voltada para o varejo e não no atacado”, afirma.

Tecnologias sociais desenvolvidas pelo Inpa

O Inpa desenvolve diversos produtos, processos ou metodologias desenvolvidas ou reaplicada de modo interativo com comunidades e que estão sendo apresentados nesses dois dias do workshop.

Ao longo da manhã vários outros pesquisadores do Instituto explanaram sobre seus projetos, como o do pesquisador Hiroshi Noda, que abordou a “Agroecologia intercomunitária”, a pesquisa de Sandra Tapia e Flávio Luizão intitulada “De carvoeiros à horticultores” também foi apresentada aos presentes.

O trabalho sobre a produção artesanal de mel da pesquisadora, Gislene Zilse, foi uma das que chamaram atenção. A meliponicultura é a produção de mel por meio de abelhas sem ferrão, termo esse que foi intitulado para diferenciar da apicultura, que é a produção de mel por abelhas com ferrão. “A intenção é explorar a produção desse tipo de mel e acrescentar conhecimento ao produtor e que haja um manejo técnico, fazendo assim a produção de renda”, explica.

Foram mostradas também, a pesquisa de Bianca Galucio com o nome “Escola verde – horta escolar”, o trabalho sobre a “utilização das plantas como adubo verde em cultivos regionais” dos pesquisadores Raydson Pires Cruz e Veridiana Vizoni Scudeller e o trabalho sobre a “criação de peixes em canal de igarapé” do pesquisador Jorge Daniel Fim.

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