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Inpa firma parceria com Instituições de pesquisa estrangeiras

  • Publicado: Quarta, 15 de Agosto de 2012, 20h00
  • Última atualização em Segunda, 04 de Maio de 2015, 10h13

 

O Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (Inpa/MCTI) firmará nos próximos dias acordos de cooperação com universidades japonesas e com o Instituto de Biologia da Eslovênia (NIB – sigla em inglês)

Por Josiane Santos

O diretor do Inpa, Adalberto Val, viaja nesta quinta-feira (16) para o Japão com o propósito de assinar convênios com as Universidades de Tottori, Kyoto e Tsukuba, na busca de uma aproximação maior entre o Instituto e as universidades. “O Inpa vem desenvolvendo vários projetos em cooperação com instituições japonesas e nós já recebemos representantes dessas instituições aqui no Instituto para discussão desses projetos, de maneira que agora precisamos assinar todos esses convênios e memorandos de entendimento para que possamos avançar”, explica Val.

Além dos acordos, o diretor também irá palestrar nas três cidades sobre o Inpa e sobre as características da região Amazônica, além do novo momento que o Inpa vive com a recuperação da infraestrutura, preparação dos laboratórios e também da contratação de pessoal, cuja maioria se envolverá diretamente com esses projetos de cooperação.  

Outro acordo internacional, que será firmado entre o Inpa e o NIB, são os estudos na área de mudanças climáticas. “O objetivo é estudar os efeitos das mudanças climáticas sobre organismos aquáticos da Eslovênia de forma comparativa com os efeitos dos peixes da Amazônia e também de microcrustáceos”, ressaltou Val. 

Esse acordo tem a participação da estudante de doutorado do programa de Pós-Graduação em Biologia de Água Doce e Pesca Interior (BADPI) do Inpa e conta com financiamento do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), no lado brasileiro.

No Inpa já estão sendo desenvolvidos estudos no Microcosmos - um conjunto de quatro salas que reproduzirão os cenários ambientais previstos pelo Painel Intergovernalmental de Mudanças Climáticas (IPCC) para o ano de 2100 –, onde são incubados peixes, plantas e insetos durante um ano para saber se esses organismos são capazes de ter uma expressão gênica diferenciada e de se adaptarem a essa nova função.

Projetos parceiros

O Inpa tem acordos de cooperação entre o Brasil e o Japão com o Projeto Dinâmica do Carbono da Floresta da Amazônica (CADAF), convênios com a Agência de Cooperação Internacional do Japão (JICA – sigla em inglês), além de projetos com a Universidade de Tottori sobre estudos na área de fungos.

O CADAF terá duração de quatro anos (2010- 2013) e dará continuidade das atividades de campo do Pronex (que se encerrou em dezembro de 2011), parte integrante do Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia (INCT) – Madeiras da Amazônia, coordenado pelo Inpa.

Os estudos cooperados na área de fungos e o projeto CADAF são coordenados pelos pesquisadores do Inpa, Noemia Kazue Ishikawa e Niro Higuchi, respectivamente.

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