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Bosque da Ciência do Inpa recebe visita do Grupo Fotografia Manaus

  • Publicado: Domingo, 12 de Agosto de 2012, 20h00
  • Última atualização em Segunda, 04 de Maio de 2015, 10h11

 

Todo mês o grupo realiza saídas oficiais e se reúne em um local previamente escolhido para compartilhar experiências fotográficas. Em agosto, o Bosque da Ciência foi o escolhido.

Por Clarissa Bacellar

No último sábado (11), o Bosque da Ciência do Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (Inpa/MCTI) recebeu fotógrafos profissionais e amadores que compõem o Grupo Fotografia Manaus (GFM), administrado pelo Foto Clube Lentes da Amazônia (FCLA), que promove o exercício fotográfico na capital amazonense.

55 pessoas que participam do grupo visitaram o Bosque em busca de socializar os conhecimentos na área, além de produzir materiais que são compartilhados para críticas e sugestões de melhorias no grupo virtual do GFM, na rede social Facebook.

GFM visita o Bosque

Ativo desde Outubro de 2010, o GFM promove saídas oficiais todos os meses com o grupo cada vez maior de apaixonados pela fotografia. “Antigamente era discutido em público com os membros (o destino das saídas), mas quando tínhamos menos de 500 membros. Hoje são mais de 2000, então, para ser prático, fazemos entre nós, mas sempre ouvimos sugestões dos membros do GFM”, explica o fotógrafo Paulo de Lima, que faz parte do grupo desde janeiro de 2011.

Lima expõe que muitos participantes da saída deste mês não conheciam o Bosque e um comentário freqüente foi: "nossa que lugar legal, eu não sabia que existia". “Acho uma pena isso, pois eu particularmente vou sempre, adoro este lugar”, afirma o fotógrafo.

Segundo a jornalista Larissa Cruz, que participa do grupo desde dezembro de 2010 e do FCLA desde a criação, em 27 de março de 2011, essa é a segunda saída oficial que o grupo faz ao Inpa. “A experiência de fotografar no bosque sempre é fascinante por conta do que a gente encontra lá, tanto na questão dos animais como o peixe-boi, os macaquinhos (que todo mundo adora fotografar) e o jacaré (que também é outra sensação), quanto na questão da parte de ir para um lugar arborizado, aprender a fazer fotos de natureza. No meu caso, dessa vez fui pra fazer macro fotografia, pois estou com uma lente nova para o celular e fui fazer o teste lá. Fotografei algumas aranhas que ficou bem legal”, conta.

Grupo unido

Para a universitária Diandra Manschein Mello, a fotografia “está no sangue”. “A saída foi muito boa, conseguimos belas foto e aprendemos, em todas as saídas, um com o outro sobre a fotografia. A cada passeio pessoas novas surgem e faz com que não apenas seja um grupo, mas uma grande família harmoniosa e é muito bom estar em meio a essas pessoas, desde os mais experientes aos mais novos, por causa dessa troca de conhecimento, aprendizagem e união, tudo com muita alegria, diversão, amor e prazer pelo que fazemos”, afirma a estudante.

O fotógrafo Jorge Hérran não esteve presente na saída de agosto, mas faz questão de declarar: “fotografo o bosque da ciência faz muitos anos, sempre levei meus filhos desde pequenininhos para conhecer. Acredito ser o único lugar em que as pessoas podem ter uma ideia do que é realmente a Amazônia”.

Hérran enfatiza ainda que é importante perceber que o grupo está cada vez mais unido. “E que estão se divertindo e fotografando todas as nossas raízes, coisa que antes não se fazia muito”, lembra.

Profissionais e amadores: troca de experiência é prioridade

Com o acesso à tecnologia facilitado, como celulares, mais famosos, e outros dispositivos que dispõem de câmera fotográfica, curiosos pela arte de “escrever com a luz” tem demonstrado mais interesse em participar dos encontros, uma vez que desta forma podem receber orientações de profissionais da área.

Paulo de Lima, dessa forma, destaca que a participação no grupo não depende do equipamento, mas sim do interesse e disposição de quem gosta de fotografia. “O diferencial do nosso grupo é que não nos fechamos apenas nas pessoas que tem câmeras poderosas, ao contrário, incentivamos uso do celular, compacta, até uma “top de linha”, afinal o principal está no olhar do autor, e não no seu equipamento”, frisa o fotógrafo.

A saída oficial é sempre no primeiro domingo de cada mês, mas, em função do dia dos pais, os organizadores optaram por antecipar a visita.

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