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Pesquisadora do Inpa explana sobre áreas alagáveis amazônicas na SBPC

  • Publicado: Segunda, 23 de Julho de 2012, 20h00
  • Última atualização em Segunda, 04 de Maio de 2015, 09h11

 

Na América do Sul é estimada uma cobertura de áreas úmidas em torno de 20%

 

Eduardo Gomes

Maria Tereza Piedade desenvolve diversas pesquisas sobre áreas alagáveis amazônica

Por Eduardo Gomes

São Luís – MA

Estudantes, pesquisadores e interessados em conhecer e entender mais sobre as áreas úmidas do Brasil participaram na tarde desta terça-feira (24), da mesa redonda intitulada “Ecossistemas de áreas úmidas brasileiras: vulnerabilidade e perspectivas de uso sustentável”, que contou com apresentações das pesquisadoras: Maria Tereza Piedade, do Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (Inpa/MCTI); e Carolina Joana da Silva da Universidade do Estado do Mato Grosso (UNEMAT). O evento foi uma das atividades inseridas na programação da 64ª Reunião Anual da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC), que acontece em São Luís, no Maranhão.

Repiquete, períodos de seca e enchente, perda de biodiversidade, capacidade adaptativa que as populações tradicionais possuem para superar e se adaptar aos distúrbios e mudanças de variação climáticas, foram abordados na ocasião.

A pesquisadora do Inpa ministrou a palestra intitulada “As áreas inundáveis amazônicas: características, vulnerabilidade e perspectiva do uso sustentável”, para explicar sobre os ambientes Amazônicos e onde o nível de inundação muda ao longo do ano. “Na América do Sul é estimada uma cobertura de áreas úmidas em torno de 20%, e ocorrem em todos os biomas brasileiros, cada um com suas próprias características”, disse.

Outro aspecto abordado por Piedade em sua apresentação foi o ritmo de crescimento das árvores nos ambientes alagáveis, estudados por meio da dendocronologia, que permite aos pesquisadores saber o tempo de desenvolvimento das espécies arbóreas nas épocas de seca ou enchente.

Segundo a pesquisadora, nos últimos 20 anos os estudos apontam picos de cheias e secas mais intensas. Ela também falou sobre um modelo de estudo, utilizado como ferramenta que possibilita saber com dois meses de antecedência o pico de cheia nos rios na região amazônica, como o caso ocorrido no ano de 2012 no Amazonas, onde mais de 11 mil famílias sofreram com o período da cheia.

Sobre a pesquisadora

Pesquisadora do Inpa desde 1988, Maria Tereza Piedade estudou mestrado e doutorado em Ecologia no Inpa. Suas áreas de pesquisas são: ecologia de áreas úmidas, ecofisiologia da vegetação de áreas úmidas e uso sustentável de áreas alagáveis amazônicas.

Em 2011,  Piedade foi agraciada, durante o Simpósio Latino Americano em Bonn na Alemanha, com o prêmio Joachim Adis de Ecologia Tropical Interdisciplinar, em reconhecimento ao trabalho desenvolvido em prol da pesquisa.

Foto da chamada: Eduardo Gomes

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