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Inpa debate novas estratégias de tecnologia social em Seminário na FAS

  • Publicado: Segunda, 16 de Julho de 2012, 20h00
  • Última atualização em Segunda, 04 de Maio de 2015, 08h11

 

“O objetivo do Inpa é colocar a disposição da população toda tecnologia produzida nos seus laboratórios, para isso fazemos a integração com empresas para que o produto chegue ao mercado consumidor”, expôs o coordenador de Extensão do Inpa, Carlos Bueno

Por Fernanda Farias

Pesquisadores do Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (Inpa/MCTI), participaram hoje (17), durante todo o dia, do Seminário de Tecnologia Social no auditório da Fundação Amazonas Sustentável (FAS), onde discorreram sobre suas pesquisas e debateram novas estratégias para ampliar ainda mais as possibilidades de incluir a população nos projetos.

Na abertura do seminário, foi exposto pela coordenadora de Tecnologia Social (COTS), inserida na Coordenação de Extensão (COEX) do Inpa, Denise Gutierrez, o objetivo do evento, que é debater sobre projetos que incluam todos aqueles que se encontram a margem da sociedade.

“A tecnologia social é um conjunto de processos que atende interesses de grupos sociais em situação de exclusão. Por isso, todos convidados aqui estão ligados à atividades relacionadas com a tecnologia social, pois como todos sabemos o principal objetivo da ciência é servir a sociedade”, afirmou Gutierrez.  

Tecnologia Social - Propostas

George Rebelo, que trabalha com o “Manejo Pesqueiro para produção de alimentos” no Inpa, esclareceu os pontos principais do projeto, que é apoiar o manejo comunitário dos recursos pesqueiros de modo a suprir o consumo local nas comunidades envolvidas e ainda produzir um excedente que possa ser comercializado a preços justos a todos.

“Como em todo projeto, há seus pontos positivos e seus pontos negativos. Os pontos positivos no manejo pesqueiro são: o uso de tecnologias de baixo custo, a capacidade de beneficiar muitas pessoas, a conservação da natureza e recursos naturais, e ainda o fortalecimento da organização comunitária”, completou.

O pesquisador da tecnologia do pescado do Inpa, Nilson Carvalho, que trabalha com “Tecnologias amazônicas para pequenos negócios apoiadas pelo programa bolsa floresta”, afirmou que as novas tecnologias aplicadas ao pescado, ampliam a capacitação do piscicultor familiar, gerando não apenas renda, mas também proporcionando a melhoria das condições de vida e o seu desenvolvimento social.

“Precisamos desenvolver melhorias tecnológicas e consolidar a infra-estrutura para poder beneficiar a criação do pescado. Com isso será promovido a geração de emprego e renda para integrantes e moradores das reservas de sustentabilidade, criando, assim, uma atividade rentável economicamente”, explicou Carvalho.

Programa Bolsa Floresta (PBF)

João Tezza, do Programa Bolsa Floresta do Núcleo de Conservação e Sustentabilidade (NCS), lembrou aos presentes que o programa tem ajudado na redução do desmatamento e na conservação ambiental. “O PBF tem promovido também a melhoria na qualidade de vida das comunidades das populações tradicionais, além de focar primordialmente em comunidades ribeirinhas do estado do Amazonas”, salientou.

Durante todo o dia as propostas dos pesquisadores foram debatidas. Projetos como o do pesquisador Jorge Fim, “Criação de peixes”; Roland Vetter , “Desinfecção da água”; Gislene Zilse, “Meliponicultura”; Jadir Rocha, “Tecnologias de produtos florestais madeireiros e não madeireiros”; Marcela Amazonas, “Papeis alternativos, carvão alternativos”; Wanderli Tadei “Prevenção em saúde”; Claudete Catanhede “aproveitamento de madeira caída”; Paulo de Tarso/Claudia Blair “Extração de óleos essenciais”; Maria Inês Higuchi “Ambiente e processos educativos inclusivos”.

Durante a tarde os pesquisadores participaram de uma reunião para planejar a implantação da Exposição dos projetos nos Núcleos de Conservação e Sustentabilidade, e itinerante nas oficinas do Programa Bolsa Floresta.

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