Ir direto para menu de acessibilidade.
Portal do Governo Brasileiro
Você está aqui: Página inicial > Últimas Notícias > Inpa discute melhorias na navegação da Amazônia com comandante da Marinha do Brasil
Início do conteúdo da página
Notícias

Inpa discute melhorias na navegação da Amazônia com comandante da Marinha do Brasil

  • Publicado: Segunda, 02 de Julho de 2012, 20h00
  • Última atualização em Segunda, 04 de Maio de 2015, 07h52

 

Na 23ª reunião do Geea, foram apresentadas novas estratégias para facilitar as condições de tráfego na Amazônia

Por Fernanda Farias

Na manhã desta terça-feira (03) o encontro mensal do Grupo de Estudos Estratégicos Amazônicos (Geea), aconteceu na sala de reuniões do Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (Inpa/MCTI) e contou com a presença do Comandante do 9º distrito da Marinha do Brasil, vice-almirante Antônio Carlos Frade, que debateu, junto aos participantes, a atual navegação brasileira e expôs novas propostas para torná-la mais eficaz.

Durante sua apresentação, o vice-almirante explicou toda a estrutura da autoridade marítima do Brasil, citando as operações navais que são feitas para salvaguardar a vida humana no mar aberto; para manter a segurança do tráfego aquaviário, além de propor soluções para prevenir a poluição ambiental e melhorias no tráfego das cidades.

O almirante destacou itens imprescindíveis para que haja segurança na navegação da bacia amazônica. “Para que haja uma segurança plena na navegação, quatro pilares são necessários: hidrovias com sinalizações, cartas náuticas, dragagens e eclusas; construção naval, com escola técnicas, universidades, estaleiro, certificadores e classificadoras; instrução; e fiscalização”.

Benefícios econômicos para região Amazônica

Os dados expostos pelo vice-almirante, durante a apresentação, mostram que é viável e necessário o investimento em hidrovias na região amazônica, visto o grande potencial de navegação dos rios amazônicos e, ainda, a quantidade de poluentes que seriam minimizados ao meio ambiente. “Nossas rodovias estão totalmente congestionadas e por isso precisamos distribuir melhor o tráfego. Com o investimento em hidrovias, poderíamos diminuir 68% da emissão de CO²”, expõe Frade.  

Qualificou ainda as hidrovias que foram projetadas e funcionam a benefício da sociedade, como a eclusa de Jupiá, eclusa de Três irmãos e a eclusa de Tucuruí, além de citar várias melhorias na economia da região, como a consolidação do pólo industrial de Rondônia, a instalação de um parque industrial, o aumento de produção agrícola, a redução do custo dos transportes, a melhoria do saldo da balança industrial e o alívio dos portos do sul do país.

“Podemos pegar o exemplo de países como a Alemanha que investiram muito em projetos ousados de hidrovias. Isso mostra que, com a engenharia, resolve-se qualquer problema para os entraves geográficos que são impostos pela natureza, basta termos a ampliação da qualificação naval na região”, comenta Frade.

Por fim, o comandante do 9º Distrito da Marinha do Brasil, ressaltou a presença do poder naval brasileiro na Amazônia ocidental, na prestação de serviços a toda sociedade e revelou o interesse em apoiar as pesquisas do Inpa, como forma de aumentar ainda mais o alcance dos benefícios que a ciência propõe.

registrado em:
Fim do conteúdo da página