Projeto Tartarugas da Amazônia aborda comunicação de quelônios em evento do Musa

O projeto é patrocinado por meio do Programa Petrobras Ambiental e na manhã deste sábado (16) retornará ao Jardim Botânico de Manaus para integrar as atividades da programação do Circuito da Ciência, atividade coordenada pelo Inpa

Por Wallace Abreu/ Projeto Tartarugas da Amazônia

Na tarde desta quarta-feira (13), estudantes da rede municipal de ensino da zona Leste de Manaus participaram de mais uma etapa do projeto “Verde Perto”, realizado pelo Museu da Amazônia (MUSA) no Jardim Botânico Adolpho Ducke, localizado na Avenida Uirapuru, bairro Cidade de Deus, zona Norte de Manaus. Durante as atividades, a equipe de educação ambiental do projeto “Tartarugas da Amazônia: Conservando para o Futuro”, parceiro do Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (Inpa/MCTI) levou aos pequenos estudantes informações curiosas sobre os quelônios da Amazônia.

As coordenadoras das atividades de educação ambiental do projeto Tartarugas da Amazônia, Fernanda Rodrigues e Adriana Terra, apresentaram as diferentes formas de comunicação entre os quelônios. Dentre as espécies amazônicas, o principal foco das explicações foram os jabutis piranga (Chelonoidis carbonária), também chamado de jabuti vermelho, e o jabuti amarelo (Chelonoidis denticulata).

Adriana Terra explicou que para os quelônios, os sentidos mais importantes são o visual e o olfativo e que existem espécies de tartarugas que chegam a mudar de cor na época do acasalamento, mas que também produzem sons. “Pesquisadores estão trabalhando nesse sentido, mas pouco se sabe sobre os sons produzidos pelos quelônios e suas funções. Porém, pesquisas já revelam que os quelônios podem ouvir tanto na terra quanto embaixo d’água”, explicou.

A bióloga destacou ainda que os sinais sonoros são reproduzidos principalmente na hora da reprodução e combates entre dois indivíduos da mesma espécie.

“Verde Perto”

Segundo Fernanda Meirelles, coordenadora do Projeto Verde Perto, esta é a quarta edição do evento, que este ano tem como tema principal a comunicação dos animais. “O objetivo é trabalhar com crianças de escolas públicas que estão no entorno da Reserva Adolpho Ducke. A proposta é apresentar informações sobre o meio ambiente e nossa diversidade de uma forma mais lúdica. São palestras, oficinas de artes plásticas e música, visitas guiadas as trilhas do Jardim Botânico, entre outras atividades, sempre abordando as diferentes formas de comunicação de diferentes espécies da fauna amazônica”, destacou.

Meirelles explicou ainda que o evento caracteriza-se como uma atividade de divulgação científica, aproximando a ciência não só dos estudantes de oito a 11 anos convidados para participar do projeto, mas também dos pais e familiares destes alunos que também participam da programação.

Mais informações sobre as atividades de educação ambiental do projeto Tartarugas da Amazônia, ou para agendamento de atividades entre em contato através do e-mail: tartarugasdaamazonia@gmail.com  ou pelos telefones (92) 3643-3393 e (92) 3643-3609.