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Inpa participa da I Feira Estadual de Ciência Indígena

  • Publicado: Segunda, 04 de Junho de 2012, 20h00
  • Última atualização em Quinta, 30 de Abril de 2015, 11h13

 

O evento foi realizado no Centro Indígena de Formação e Cultura Raposa Serra do Sol, em Roraima (RR)

Da redação da Ascom

O Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (Inpa/MCTI), em parceria com o Conselho Indigenista de Roraima (CIR) e o Instituto Insikiran de Formação Superior Indígena da Universidade Federal de Roraima (UFRR), realizou, de 1º a três de junho, a “I Feira Estadual de Ciência Indígena – Sementes, Saberes, Sustentabilidade”, no Centro Indígena de Formação e Cultura Raposa Serra do Sol (CIFCRSS), na comunidade do Barro na Terra Indígena Raposa Serra do Sol, em Roraima (RR).

O CIFCRSS recebe estudantes indígenas de todo o estado para cursarem o ensino médio e técnico em agropecuária e manejo ambiental, no regime de alternância, mas também já foram realizadas atividades de capacitação em temas associados à agroecologia.

A Feira faz parte do projeto com financiamento do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), intitulado “Feira Estadual de Etnociências”, sob a coordenação da pesquisadora do Inpa, Sonia Alfaia.

Segundo a coordenadora, a feira faz parte de um projeto maior de pesquisa participativa. “O projeto intitulado “Iniciativa Wazaka” o Inpa vem desenvolvendo há cerca de seis anos junto às comunidades indígenas da região do Lavrado (savanas) da Terra Indígena (TI) Araçá, onde tem apoiado experiências em viveiros, plantios agroflorestais, manejo ecológico do solo e aproveitamento do buriti”, explica.

De acordo com Alfaia, em 2011, em continuidade ao projeto, foi realizada na comunidade Araçá a Feira de Ciências Indígena, cujo evento reuniu trabalhos de professores e alunos de escolas indígenas do município de Amajari. “Visando atender a demanda de expandir o projeto para outras regiões, conforme frequentemente solicitado por lideranças indígenas em assembléias, espera-se repetir o sucesso obtido na Feira anterior, porém com uma abrangência maior, em nível estadual”, conta a pesquisadora tendo em vista os próximos anos.

Segundo a coordenadora local, bolsista do Inpa, Rachel Pinho, a intenção da feira é incentivar e divulgar trabalhos de escolas e comunidades indígenas, como plantios, artesanatos, manejo do lixo, dentre outros, que não encontram oportunidades de serem divulgados, “além de possibilitar a troca de experiências entre os participantes”. A engenheira florestal enfatiza ainda que os trabalhos de maior destaque são premiados com livros, ferramentas e cinco bolsas de Iniciação Científica Junior, financiadas com recursos do projeto do CNPq.

Segundo Alfaia a feira foi bem sucedida, pois mais de 15 escolas indígenas, envolvendo mais de 200 estudantes e professores, se inscreveram para participar. “A programação envolveu, além da apresentação dos trabalhos de professores e alunos, atividades de troca de sementes e plantios agroflorestais”, ilustra a coordenadora do evento.

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