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Circuito da Ciência prioriza difusão do conhecimento

  • Publicado: Domingo, 27 de Maio de 2012, 20h00
  • Última atualização em Quinta, 30 de Abril de 2015, 09h18

 

Estudantes de escolas públicas do Amazonas puderam aprender na prática um pouco de ciência e da biodiversidade da região

 

Por Josiane Santos e Séfora Antela

Neste último sábado (26), aconteceu a terceira edição do projeto Circuito da Ciência do Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (Inpa/MCTI) de 2012. O Jardim Botânico Adolpho Ducke, localizado na zona norte de Manaus, recebeu estudantes de quatro escolas públicas da cidade, com o objetivo de conhecer a ciência na prática e um pouco da biodiversidade amazônica.

Nesta edição, participaram a escolas municipais Irmã Serafina Cinque (Tarumã, Km 4), Eliana Lúcia Monteiro da Silva (Santo Agostinho), e as escola estaduais T.I Nossa Senhora das Graças (N.S. das Graças) e o Centro Educacional Berenice Martins (Mauazinho).

Os estudantes puderam aprender nas oficinas educativas sobre malária e dengue, leishmaniose, invertebrados terrestres vivos, insetos aquáticos, mamíferos aquáticos da Amazônia, tartarugas da Amazônia, herbário e carpoteca, e muitos outros temas ligados à ciência.

A pesquisadora do Inpa, Hiléia Brandão, na oficina sobre ‘Malária e dengue’, instruiu os estudantes, que geralmente chegam com a ideia de que o melhor método de prevenção é matando os mosquistos, ensinando quais são os melhores métodos de prevenção. “Eu quero que esses jovens conheçam esses vetores e se protejam deles por meio de mosquiteiro, repelente, telar a casa. Os jovens são pró-ativos eles acabam incentivando os pais a fazerem isso”, explica.

Além das oficinas, fazem parte da programação: projeto “Laboratório de Ciências: Experimentando o Futuro” (EMEF /Edinir Telles Guimarães), Nutrição (IRMANAR), Saúde Bucal (UEA-Ufam), Clube de Ciências/Ufam, Com Postura/Fametro, Grupo de Escoteiro Amazonas, Com Posição Certa/UNINILTONLINS, Sala de Ciências (SESC), e as visitas às trilhas, tendas, planetário, arte e contadores de estória, amostra de vídeos e jogos do Museu da Amazônia (Musa).

A pesquisadora do Inpa e responsavél pela oficina ‘Invertebrados Vivos’, Elisiane Pereira Oliveira, afirma que o projeto acaba sendo uma troca de aprendizado e incentivo para buscar mais conhecimento por parte do pesquisador. “Enquanto nós estudamos para informar para os alunos as experiências que estamos adquirindo, nesses anos de Circuito da Ciência também estamos aprendendo”, ressaltou.

Multiplicadores de conhecimento

O coordenador do projeto Circuito da Ciência, Jorge Lobato, relata o efeito que o projeto traz na vida dos estudantes quando participam do Circuito, quando divulgam para outros colegas e para os familiares o que aprenderam nas oficinas.

Apesar do projeto já ser bastante conhecido, Lobato ressalta a necessidade de atender mais escolas que ainda não tiveram oportunidade de participar, principalmente as rurais. “Mesmo se tratando de um projeto consolidado, dentro do espaço que o Inpa criou, nós precisamos cada vez mais divulgar essa atividade, pois ainda temos algumas escolas da cidade que precisam ser atendidas. Na próxima edição, as escolas participantes serão todas rurais”, destacou.

Mamíferos Aquáticos da Amazônia

Os estudantes que passaram pelo stand dos Mamíferos Aquáticos da Amazônia conheceram, de forma lúdica, a biologia do peixe-boi da Amazônia (Trichechus inunguis).

Os biólogos da Associação Amigos do Peixe-boi (Ampa) e do Laboratório de Mamíferos Aquáticos (LMA) do Inpa expuseram como funciona o sistema digestivo do animal, de que ele se alimenta, qual a sua importância para o ecossistema amazônico e porque eles são considerados animais ameaçados de extinção, além de conhecerem as pesquisas que são desenvolvidas no LMA, com apoio da Ampa.

O Circuito da Ciência é uma realização do Inpa com patrocínio da Petrobras e Moto Honda da Amazônia e com apoio do Governo do Estado do Amazonas (SEDUC), Prefeitura de Manaus (Semed, Semsa), Musa, Associação Amigos do Peixe-Boi (Ampa), Assinpa, Lapsea/Inpa, SESC, Sesi, Ufam, UEA, Fametro, UNINILTONLINS, VEMAQA, MAGISTRAL, Instituto IRMANAR, BROTHERS e Projeto Tartarugas da Amazônia.

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