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Inpa recebe concessão para uso de terras para pesquisa

  • Publicado: Domingo, 13 de Maio de 2012, 20h00
  • Última atualização em Quinta, 30 de Abril de 2015, 08h57

 

Projeto coordenado pelo Inpa, Instituto Max Planck e UEA recebeu concessão que vai permitir a construção de estrutura física capaz de observar uma vasta quantidade de fenômenos meteorológicos

Por Eduardo Gomes

O Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (Inpa/MCTI) participou na última quinta-feira (10) de uma reunião na sede do Instituto de Terras do Amazonas (Iteam) onde recebeu, do diretor-presidente do Iteam, Wagner Santana, um Termo de Concessão de Direito Real de Uso, disponibilizados para a construção da estrutura física do projeto Observatório Amazônico de Torre Alta (Atto), coordenado pelo Inpa, o Instituto Max Planck e a Universidade do Estado do Amazonas (UEA).

As concessões para uso de terra foram liberadas, sendo uma de cinco anos prorrogada por mais cinco e outra de 15 prorrogada por mais 15 e, segundo o diretor em exercício do Inpa, Estevão Monteiro, essas ações enfatizam uma visão que está sendo moldada sobre a relevância da pesquisa para o Estado. “Isso está acontecendo pela compreensão do Estado em relação à importância das pesquisas”, disse.

A solicitação para a concessão da área foi feita considerando também que para receber os recursos da Financiadora de Estudos e Projetos (FINEP) para as construções, o projeto obrigatoriamente precisa apresentar um título de posse para construir na área, que fica localizada dentro da Reserva de Desenvolvimento Sunstetável do Uatumã.

Segundo o Coordenador de Pesquisas do Inpa, Antônio Manzi, o projeto já possuía uma série de outras autorizações para que pudesse ser dado o início das atividades, porém ainda faltava o título de posse. “Nós já tínhamos todas as autorizações para trabalhar lá dentro por parte do Estado, do conselho Gestor da reserva, do Sistema Estadual de Unidades de Conservação (SEUC), além de um documento do Instituto de Proteção Ambiental do Estado do Amazonas (IPAAM) dizendo que o impacto que esse empreendimento vai ter é mínimo, muito menor até que o impacto de construir uma casa”, explicou Manzi.

O Iteam concedeu ao projeto uma área de 225 hectares e mais uma área de 20 hectares onde o Inpa vai construir um pequeno porto, alguns alojamentos com espaços de laboratórios, além de um sistema de geração de energia elétrica. Ao todo, serão nove torres, sendo uma de 320m de altura, seis torres de 80m de altura e mais duas de 60m de altura, ressaltando que duas de 80m já estão construídas.

As construções vão auxiliar na melhoria das pesquisas que poderão principalmente responder questões associadas a mecanismos de transporte de trocas de energia e material que está entre a superfície e a atmosfera mais alta. Nas torres serão instalados instrumentos em mais de 30 níveis, que estarão permanentemente medindo e possibilitando observar uma grande quantidade de fenômenos meteorológicos.

Segundo Wagner Santana, o ato representa um momento significativo para a discussão sobre as construções que beneficiam as pesquisas na região. “O importante nesse ato é a transversalidade entre o Estado e a união com o bem comum de fazer as pesquisas necessárias na Amazônia que vão atingir proporções na questão mundial”, reforçou.

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