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Inpa apresenta tecnologias sociais a líderes de unidades de conservação

  • Publicado: Quarta, 09 de Maio de 2012, 20h00
  • Última atualização em Quinta, 30 de Abril de 2015, 08h55

 

O evento promove a inclusão social e populariza os trabalhos que os pesquisadores desenvolvem nos laboratórios do Instituto

Por Juan Mattheus

O Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (Inpa/MCTI) realizou na tarde desta quarta-feira (9), no Auditório Laura Vicuña, uma exposição e um ciclo de palestras como parte das atividades do 7° Encontro de Líderes das Unidades de Conservação do Estado do Amazonas. O evento é proveniente de uma parceria entre a Secretaria de Estado do Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável (SDS), o Centro Estadual de Unidades de Conservação(CEUC) e a FundaçãoAmazonasSustentável (FAS).

Na ocasião, o Inpa apresentou projetos que envolvem tecnologias sociais, como: a elaboração de artefatos de madeiras, desenvolvidos pelo Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia (INCT) Madeiras da Amazônia; o laboratório de celulose, com a produção de papéis alternativos e briquetes de carvão vegetal; a criação de peixes em canais de igarapés; e os Materiais Verdes, com o desenvolvimento de produtos para construção civil derivados de madeiras regionais e a confecção de produtos artesanais.

De acordo com a coordenadora de Tecnologia Social (COTS), inserida na Coordenação de Extensão (COXT) do Inpa, Denise Gutierrez, o evento é de extrema importância para promover a inclusão social e ao mesmo tempo dar visibilidade aos trabalhos que os pesquisadores desenvolvem nos laboratórios. “Primeiro temos que reconhecer a presença estratégica que a gente tem que ter em reuniões dessa natureza. Eu entendo nossa participação até como uma visão de gestão da diretoria do Instituto em criar a Coordenação de Tecnologia Social e isso significa assumir que a ciência tem que produzir informação e conhecimento que seja disponibilizado à sociedade”, explicou.

Um dos destaques do evento foi o projeto “Purion”, que utiliza componentes combinados à base de luz ultravioleta com componentes de geração de energia solar para desinfecção de água, que torna a água suja de rios e lagos em água potável livre de gemes.

Outro projeto que despertou a atenção dos comunitários foi a elaboração de produtos derivados de peixes, tanto os produtos alimentícios como os couros de peixes curtidos, que podem ser utilizados na fabricação de bolsas, sapatos e outros acessórios.

Gutierrez enfatizou que a interação entre o Instituto e os comunitários representa um ganho significativo para todos os envolvidos no processo de inclusão da sociedade aos conhecimentos científicos. “O Inpa cresce e existe um ganho multifatorial para todos os envolvidos. Pesquisador dá visibilidade ao seu trabalho, comunitário conhece as alternativas para melhoria e resolução de problemas crônicos e nossa instituição cumpre o seu dever diante da sociedade”, ressaltou.

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