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Fatores físico-químicos foram discutidos no IV Workshop do Adapta

  • Publicado: Segunda, 02 de Abril de 2012, 20h00
  • Última atualização em Terça, 28 de Abril de 2015, 10h16

 

“É um desafio fazer com que a população entenda de que forma podem utilizar o conhecimento científico no nosso cotidiano” disse a coordenadora do Programa de Pós Graduação em Genética (PPG-GCBev) do Inpa, Eliana Feldberg

Fernanda Farias

Dando continuidade às palestras do IV Workshop Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia (INCT) Centro de Estudos de Adaptações da Biota Aquática da Amazônia (Adapta), as palestras da tarde de segunda-feira (2) iniciaram com a apresentação das diferentes abordagens na detecção das respostas a fatores físico-químicos, trazendo não apenas pesquisadores do Instituto Nacional de Pesquisa da Amazônia (Inpa/MCTI), mas também de várias instituições nacionais e internacionais.

Como a pesquisadora Gillian Renshaw da Griffith University, localizada na Austrália, onde palestrou sobre “A interaçãode calor eo baixo teor de oxigênio na tolerânciaao estresse:uma análisedas respostas metabólicase mitocondriais”, explicando a tolerância à hipóxia (falta de oxigênio) e anóxia (uma hipóxia severa) em peixes de clima temperado e tropical América do Sul, África do Sul e Austrália, e ainda as respostas adaptativas desses animais.

Outra palestra apresentada ao público foi do coordenador do Laboratório de Malária e Dengue do Inpa, Wanderli Tadei, sobre “Malária: dinamicidade, transmissão e avanços na tecnologia de controle”.

“Na época da construção do Teatro Amazonas tínhamos uma grande transmissão de malária no centro de Manaus, pois a mata era muito próxima ao centro da cidade. Com a urbanização da capital, a malária acabou migrando para as áreas periféricas da nossa cidade”, lembrou o pesquisador.

Transmissão do conhecimento

A Coordenadora do Programa de Pós-Graduação em Genética do Inpa, ElianaFeldberg, explicou aos presentes sobre alguns resultados que o Adapta tem alcançado, e lembrou do desafio que é transmitir o conhecimento adquirido dos laboratórios para toda sociedade.

“É um desafio fazer com que a população entenda de que forma podem utilizar o conhecimento científico. No ano de 2011, realizamos a “I Oficina Ciência é Legal”, onde os alunos de cinco escolas públicas de Manaus participaram. Com os temas ‘O que isso tem a ver com a genética’, e ‘Adapta Ação’, eles tiveram aulas de campo e material didático, tudo para compreenderem que as técnicas dos laboratórios podem ser aplicadas no nosso cotidiano e se interessarem mais por ciência”, expôs.

Adapta

O Adapta é um projeto ligado aos INCTs do Centro Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) financiado pela Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Amazonas (Fapeam) e trabalha com um conjunto de quatro microcosmos onde serão reproduzidos os cenários de mudanças climáticas com base em dados previstos pelo Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas (IPCC) para o ano de 2100.

Programação

As atividades continuam nesta terça-feira (3) onde abordará na sessão da manhã os ‘Avanços, Mudanças Climáticas e Expressão Gênica’, na sessão da tarde abordará ‘Toxicologia Aquática’ com palestras de pesquisadores do Adapta/Inpa, Universidade Federal do Amazonas (Ufam) e da Universidade Federal do Oeste do Pará (UFOPA).

Confira a programação completa aqui.

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