Projeto Circuito da Ciência do Inpa inicia atividades
Nesta edição, participaram cerca de 350 estudantes das escolas: Zenaira Bentes Pastor, Esmeraldo Bessa, Hermenegildo de Campos e Primeiro de Maio
Por Delber Bittencourt e Séfora Antela
Finalizando o mês de março, o Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (Inpa/MCTI) promove o 1ª Circuito da Ciência de 2012, tendo como destaque os 17 anos do Bosque da Ciência.
O evento contou com a participação do vice-diretor do Inpa, Estevão Monteiro de Paula; o Coordenador de Extensão, Carlos Bueno; o coordenador do Circuito Ciência, Jorge Lobato; e o representante da empresa Moto Honda da Amazônia, Josué Campos.
Os coordenadores e colaboradores parabenizaram o Bosque da Ciência e ressaltaram que em todo esse tempo de existência já receberam 1,4 milhões de visitantes entre estudantes, pesquisadores e turistas de vários lugares do mundo.
O vice-diretor do Inpa, Estevão Monteiro, deu as primeiras declarações sobre o circuito e parabenizou o Instituto e a todos que contribuíram de alguma forma para o progresso do ensino ambiental, ecológico e ambiental. “Esses 17 anos simboliza a abertura do Inpa para a comunidade em especial para a Amazônia e, principalmente, para a cidade de Manaus, mas o significado maior que todas atividades em torno de três anos tem mobilizado as comunidades a procura de uma solução de problemas ambientas e de recurso naturais. Então a missão do Inpa é fortalecer muito mais o Bosque da Ciência com novos equipamentos que estimulem a criatividade das crianças e que tenha a vontade de descobrir e de ter uma capacidade crítica, o que é fundamental de um pesquisador”, enfatizou Estevão.
O Coordenador de Extensão, Carlos Bueno, comentou os benefícios que o Bosque realizou com os seus projetos nestes 17 anos, antes o Instituto era apenas um local de pesquisa, então decidiram que aquelas experiências e os animais na qual habitam o parque fossem compartilhado com o público.
“Muitos que visitaram o bosque na infância ou na adolescência, contribuiu para que muitos fizessem uma escolha no futuro pela área da ciência e optaram pela área biológica e fizeram a sua pós graduação no Inpa, e que ele pode inserir o seu conhecimento científico em prol do futuro ambiental da Amazônia. Projetos como o “Pequenos Guias”, foi uma realização fantástica formou mais de 800 pessoas e hoje estão em hotéis de selva, em órgãos, empresas e secretarias de turismo todos com uma visão que aprenderam no Instituto”, declarou Bueno.
Mini-circuito dos Mamíferos Aquáticos
Quarenta alunos da Escola Estadual Hermenegildo de Campos foram contemplados com o mini-circuito dos Mamíferos Aquáticos da Amazônia, realizado por pesquisadores do Laboratório de Mamíferos Aquáticos (LMA/Inpa) e da Associação Amigos do Peixe-boi (Ampa).
Durante o passeio, os estudantes conheceram, de forma lúdica, a biologia dos cinco mamíferos aquáticos que habitam a Bacia Amazônica: peixe-boi (Trichechus inunguis), lontra neotropical (Lontra longicaudis), ariranha (Pteronura brasiliensis), tucuxi (Sotalia fluviatilis) e boto-vermelho (Inia geoffrensis). Além de conheceram os animais, os alunos participaram de uma oficina de reciclagem de óleo, ministrada por alunos da Escola Estadual Antonio Nuñez Jimenez que fazem parte do Projeto Sabão Ecológico, coordenado pela professora Rosineide Oliveira.
Clube de Ciências
A abordagem teórica que sustenta o trabalho do projeto Clube de Ciências, projeto da Universidade Federal do Amazonas, é a construção do conhecimento, tendo como baseada no método da descoberta e suas técnicas: redescoberta, problema e projeto. Os universitários, a cada semestre realizam visitas nas escolas, principalmente aquelas localizadas na periferia urbana, numa tentativa de sensibilizar os estudantes a participarem do Clube.
Tartarugas da Amazônia
O objetivo de projeto é gerar informações e sensibilizar a população sobre a problemática dos quelônios, acreditando que estas iniciativas possivelmente tornarão o consumo mais consciente num dos principais centros de comércio ilegal do Norte. Através de dados concretos de monitoramento de espécies adultas e praias de desova, o projeto mostra também para as comunidades locais, como o consumo desenfreado está afetando o status das populações locais de quelônios, mostrando alternativas de subsistência como forma de expandir o interesse coletivo em respeito à natureza.
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