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Inpa debate comunicação socioambiental no I ECSA

  • Publicado: Terça, 20 de Março de 2012, 20h00
  • Última atualização em Terça, 28 de Abril de 2015, 09h48

 

O instituto participa do I Encontro de Comunicação Socioambiental do Amazonas (ECSA) em busca de contribuir no entendimento entre especialistas na área ambiental e profissionais da comunicação

Por Clarissa Bacellar

Durante a tarde desta quarta-feira (21) o Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (Inpa/MCTI) participou do I Encontro de Comunicação Socioambiental do Amazonas (ECSA), promovido pela Secretaria de Estado do Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável (SDS), no auditório do Hotel Caesar Business (Avenida Darcy Vargas, 654).

O evento propõe debater os temas que serão abordados na Rio+20 (conferência da Organização das Nações Unidas (ONU), sobre a proteção do meio ambiente), a economia verde no contexto da sustentabilidade e na erradicação da pobreza, e ainda o quadro institucional para o desenvolvimento sustentável.

Compondo o segundo painel, “A governança e a comunicação socioambiental no Amazonas”, durante a tarde, estavam: o coordenador de extensão do Inpa, Carlos Bueno; o secretário de Estado de Ciência e Tecnologia, Odenildo Sena; a jornalista da TV Amazonas, Daniela Assayag; a jornalista da TV Em Tempo, Marcela Rosa; o editor-chefe da revista Novo ambiente, Edemar Gregório; a jornalista de O Globo, Amélia Gonzalez; o superintendente geral da Fundação Amazônia Sustentável (FAS), Virgilio Viana; e mediando o debate, o jornalista membro da Rede Brasileira de Jornalismo Ambiental (RBJA), Adalberto Marcondes.

Para o pesquisador e coordenador de extensão do Inpa, Carlos Bueno, a participação do Instituto neste evento representa a busca pelo avanço cientifico e educacional, desafios que crescem com o passar do tempo. “A nossa ideia aqui é mostrar como que a ciência e tecnologia podem contribuir (...) para melhor entender a natureza, compreender o que aquilo tem a ver com o desenvolvimento regional, para o melhor desenvolvimento. A ideia é fazer um manejo mais adequado, conhecendo os conceitos, cenários, e o que pode acontecer se você não fizer uma exploração mais adequada”, afirmou.

“Esses conceitos que vão mudando, se a gente for pensar nos últimos 20 anos, da Rio +92 pra Rio +20, nesse período as coisas mudaram muito e mudam no dia a dia, palavras novas vão surgindo, conceitos novos e a gente precisa discutir pra entender exatamente o que significa isso e essa discussão parte exatamente em ser eficaz, “ vamos fazer acontecer”, economia verde, sustentável. O homem já tem que pensar dessa forma”, disse Bueno, referindo-se a eficácia das propostas que o evento pretende gerar e levar à conferência da ONU.

E para o secretário de Estado de Ciência e Tecnologia, Odenildo Sena, como bem exemplificou ao abordar o desaparecimento de igarapés (curso d\'água caracterizado por pouca profundidade e por correrem quase no interior da mata), muitas vezes desconhecidos pelas gerações mais jovens, “na comunicação socioambiental o desafio é o apagamento da história”. “E depois, como reconstruir essa história, até como argumento forte, para a gente disseminar a ideia de preservação, se essa história está apagada?”, instiga Sena.

O evento irá gerar propostas e diretrizes que serão reunidas e enviadas para a Rio+20, logo o papel do Inpa, nas palavras de Bueno, “não é só mostrar a situação, mas ser pró-ativo e mostrar propostas de como devemos nos conduzir, para que os representantes se comprometam com esse olhar de desenvolvimento nos próximos anos”.

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