Projetos ambientais, conveniados ao Inpa, recebem apoio de clube de futebol
Esporte e Cidadania são aliados na II Copa Brasil de Clubes de Beach Soccer no Amazonas
Por Séfora Antela/AMPA e Liliane Costa/Tartarugas da Amazônia
Parceiros do Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (Inpa/MCTI), os projetos “Tartarugas da Amazônia: Conservando para o futuro” e “Mamíferos Aquáticos da Amazônia: Conservação e Pesquisa”, ganharam camiseta autografada por jogadores do Clube de Regatas Flamengo para ir a leilão, com o intuito de angariar fundos para a conservação da Amazônia, durante a II Copa Brasil de Clubes de Beach Soccer, realizada na capital amazonense, no período de 7 a 11 de março.
“O Flamengo pode ajudar muito, por ser um clube de massa e amplitude internacional, o clube impacta por onde vai. Acho muito legal e importante a iniciativa dos dois projetos por estarem juntos nesta causa ambiental. E falo em nome da nossa presidente Patrícia Amorim, que é muito ligada as causas ambientais. Considero o movimento de vocês como um movimento legitimo! Por isso, toda a equipe do Flamengo também vai estar junto com vocês no que precisarem para a divulgação destes projetos. A exemplo da UNICEF que hoje está em nossos equipamentos”, ressalta o presidente do Conselho Fiscal do Flamengo, Leonardo Ribeiro.
Na ocasião, o clube Rubro-Negro endossou a campanha ambiental, realizada durante o evento, denominada “Pelos nossos rios correm vidas. Ajude a salvar as tartarugas e o peixe-boi da Amazônia”. Os jogadores entraram em campo carregando uma faixa com o slogan da campanha.
Projetos
Mamíferos Aquáticos da Amazônia: Conservação e pesquisa, patrocinado pela Petrobras, iniciou suas atividades em janeiro de 2010 e é um dos mais expressivos investimentos já realizados em prol da conservação dos mamíferos aquáticos amazônicos. O objetivo é alavancar os estudos de ecologia, história natural e comportamento dessas espécies, desenvolvidos pelo Inpa desde 1974; buscando soluções que minimizem as interações negativas entre estes animais e as atividades humanas; de forma a garantir a conservação dos cinco mamíferos aquáticos da biota Amazônica. O projeto é uma realização da Associação Amigos do Peixe-boi (Ampa).
As principais vertentes do “Projeto Tartarugas da Amazônia: Conservando para o Futuro” é gerar informações e sensibilizar a população sobre a problemática dos quelônios, acreditando que estas iniciativas possivelmente tornarão o consumo mais consciente num dos principais centros de comércio ilegal do Norte. Através de dados concretos de monitoramento de espécies adultas e praias de desova, o projeto mostra também para as comunidades locais, como o consumo desenfreado está afetando o status das populações locais de quelônios, mostrando alternativas de subsistência como forma de expandir o interesse coletivo em respeito à natureza. O projeto é gerido pela Associação de Ictiólogos e Herpetologos da Amazônia (AIHA), uma organização sem fins lucrativos que atua em convênio com o Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (Inpa).
Redes Sociais