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Inpa negocia transferência de pelo menos 10 tecnologias para comercialização

  • Publicado: Terça, 06 de Março de 2012, 20h00
  • Última atualização em Terça, 28 de Abril de 2015, 09h30

 

Em 2011, foram nove produtos enviados para receber proteção do Instituto Nacional da Propriedade Industrial (Inpi)

Por Josiane Santos

O Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (Inpa/MCTI) está em negociação com três investidores do estado do Rio de Janeiro para produção em larga escala de aproximadamente 10 tecnologias desenvolvidas pelo Instituto.

Eles representam a empresa Z7Zoe e estão interessados em produzir tecnologias desenvolvidas pelo Inpa nas áreas de cosméticos, saúde e fitoterápicos. “Desde o princípio, a empresa foi pensada no sentido de dar sustentabilidade e um apoio à saúde de maneira orgânica e daí imaginamos que as plantas e sementes e tudo que nós temos na Amazônia, de grande riqueza vegetal, pudessem ser o carro chefe da empresa. A produtividade da matéria prima sempre será feita no estado beneficiando a comunidade”, explica José Antonio Silva Lino, um dos investidores.

Lino afirma que o interesse surgiu depois de conhecer o que o Inpa desenvolve por meio de divulgação. Após os primeiros contatos, iniciou o processo de estudos e negociação de algumas tecnologias desenvolvidas pelo Instituto. O início da produção depende da finalização dessas negociações.

A coordenadora de Extensão Tecnológica e Inovação (CETI) do Inpa, Rosangela Bentes, ressaltou que a procura é um reflexo das divulgações das atividades que o Inpa realiza. “Porque a idéia é exatamente essa: divulgar essas tecnologias que foram desenvolvidas com o objetivo de atrair e estimular investidores, micro e pequenas empresas para apresentar as possibilidades de licenciamento, bem como o apoio que o governo disponibiliza para as empresas que querem investir em produtos de base tecnológica, e isso tem ocorrido constantemente. O retorno que estamos tendo em ter em nossa rotina de trabalho a efetiva interação com investidores e empresários para negociar e entender sobretudo a necessidade do mercado de seu seguimento, além de apresentar as tecnologias e a cadeia de acesso à matéria prima, e por fim transferir para eles da melhor forma as  tecnologia. Temos a sinalização das empresas para interesses de ter parceria com o Inpa nessa questão de patente”, ressalta Bentes.

Parcerias anteriores

No ano passado, o Inpa assinou o contrato de transferência de tecnologia para o uso das patentes para as empresas Biozer da Amazônia e Néctar Frutas da Amazônia, com sede em Manaus. As empresas irão utilizar as patentes dos pesquisadores para formularem novos produtos a partir dos processos desenvolvidos pelo Instituto. 

Outra parceria realizada foi com a empresa Knorr Produtos Técnicos, incubada pelo Inpa, que prevê a produção de corantes naturais por meio de resíduos sólidos, flores e plantas rasteiras. Os corantes serão usados em couros, plásticos injetáveis e solados de sapatos. A empresa, sediada no estado do Rio Grande do Sul, já trabalha na produção de corantes para estofamento de carros utilizando substâncias da biodiversidade.

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