Curso de genética do Inpa bate recorde de vagas preenchidas
O diretor do Inpa, Adalberto Val, deu as boas vindas à nova turma de pós-graduação de genética proferindo uma palestra sobre a Amazônia
Por Fernanda Farias
Na manhã desta quinta-feira (01), aconteceu a aula inaugural do curso de pós-graduação em genética do Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (Inpa/MCTI), que este ano conseguiu bater recorde de vagas preenchidas. Além dos bolsistas, estavam presentes na aula, os professores do curso, a coordenadora Eliana Feldberg, e o diretor do Instituto, Adalberto Val.
Para iniciarem o ano letivo com motivação e assiduidade, o professor Adalberto Val proferiu a palestra “Amazônia: cinco propostas para o decênio”, onde apresentou as propostas para desenvolver a região amazônica de modo eficaz, mas sem que a sociedade perca sua identidade cultural.
“O brasileiro que vive no interior da Amazônia foi o grande responsável pela grande parte da preservação de florestas que podemos ver nos dias de hoje. Então é imprescindível formularmos políticas públicas de Ciência, Tecnologia e Inovação (CT&I) eficazes para que possamos integrar essa parcela de brasileiros aos benefícios reais que a região tem a oferecer a todos, mas sem desfazer de sua cultura”, comentou o professor.
Val enumerou as propostas para desenvolver a Amazônia, alavancar a economia e proporcionar maior qualidade de vida à população. Segundo o pesquisador, “o Brasil está embarcando em um novo plano econômico e vai começar a ver a região por um novo ângulo”, daí a importância do país consolidar sua soberania. “Para garantirmos a soberania sobre a Amazônia devemos usar o principio de “utis possidetis”, quem deve possuir de direto a terra é quem conhece de fato a região”, afirmou.
Perspectivas do curso
A coordenadora do curso de genética do Inpa, Eliana Feldberg, explicou que a principal meta dos bolsistas nesses dois anos de mestrado e doutorado é contribuir com os projetos de pesquisa junto aos seus orientadores. “Esperamos que os alunos se empenhem a participar com afinco nos projetos de pesquisa de seus orientadores. Pois durante esse tempo, eles serão moldados pelos professores, a partir daí os bolsistas terão a percepção da contribuição de suas pesquisas para desenvolvimento da Amazônia”, disse.
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