Projeto de escola pública desenvolve cartilha de turismo
Parceiro do Inpa, o PCE realiza o projeto para suprir necessidade de produção de material didático para o ensino de Geografia do Amazonas
Por Leonor Souza/ PCE
Será que todo mundo realmente conhece os pontos turísticos da sua cidade? Essa foi só uma das muitas perguntas que motivaram a professora Raquel Vieira, da Escola Municipal Themístocles Pinheiro Gadelha, a criar uma Cartilha Turística.
Parceiro do Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (Inpa/MCTI), o projeto faz parte do Programa Ciência na Escola (PCE), da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Amazonas(Fapeam) e conta com o apoio das secretarias Estadual (Seduc) e municipais (Semed – Manaus e Itacoatiara) de Ensino.
A ideia da cartilha surgiu a partir da necessidade de criação de um material didático para o ensino de Geografia do Amazonas, abordando não somente da geografia física, mas também das localizações e paisagens em Manaus, dando assim o pontapé inicial para uma pesquisa aprofundada da geografia e do turismo no Estado para auxiliar moradores e visitantes.
Os dados do levantamento têm sido coletados via internet, em sites como: Marinha do Brasil, IBGE, Instituto de Planejamento Urbano (Implurb), entre outros.
A pesquisa traz informações como: costume e comportamento social durante a época das grandes construções, no tempo áureo da cidade, ajudando também a identificar os diversos tipos de turismo, como o ecológico, histórico, religioso e folclórico, encontrados em Manaus. “Queremos mostrar expressões e ditos populares que foram usadas no passado e alguns que permanecem em nosso vocabulário mesmo nos dias de hoje, como é o caso da expressão ‘sem eira, nem beira’’’, afirmou a coordenadora do projeto, Raquel Vieira.
Os pesquisadores envolvidos no projeto acreditam que esse estudo desenvolvido com a ajuda dos estudantes, os jovens cientistas, só tem a acrescentar nas informações já existentes, auxiliando de forma significativa nos esboços que no futuro serão feitos sobre a cidade de Manaus.
Em outubro de 2011, os jovens cientistas fizeram um passeio por 30 pontos da cidade em um ônibus especializado em turismo, conhecendo locais como o Teatro Amazonas, o Mercado Adolpho Lisboa e o Museu do Homem do Norte. “A oportunidade que esses alunos estão tendo graças ao projeto é única, muitos nunca tiveram a oportunidade de sair dos seus bairros e nem tinham interesse algum nas aulas de geografia, a realidade agora é outra e a motivação só tem crescido com os passar dos meses”, finalizou Vieira.
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