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General do CMA debate segurança nacional da Amazônia no Inpa

  • Publicado: Quarta, 22 de Fevereiro de 2012, 20h00
  • Última atualização em Terça, 28 de Abril de 2015, 08h51

 

“Precisamos romper barreiras, aliando o conhecimento científico ao conhecimento tradicional da Amazônia, para poder desenvolver ainda mais o país”, General Villas Bôas

Fernanda Farias

Nesta quinta-feira (23), os membros e colaboradores do Grupo de Estudos Estratégicos Amazônicos (GEEA), do Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (Inpa/MCTI), debateram sobre a Segurança Nacional na Amazônia, na 21ª reunião do Grupo, com o General do Comando Militar da Amazônia (CMA), Eduardo Dias Villas Bôas, no auditório da diretoria.

Com o pensamento mais científico sobre a Amazônia, o General Eduardo Villas Bôas, em seu discurso, usou uma abordagem do ponto de vista militar, baseado também nas suas experiências de contato com a realidade da comunidade. Começou falando da grande importância que é a participação de todos os setores da sociedade na defesa da Amazônia, tanto como o militar, inclusive a área científica. “É legítimo e necessário que a comunidade científica participe da defesa da Amazônia, assim como a área acadêmica, área econômica e empresas privadas. Para que dessa forma, fortaleça cada vez mais a estrutura de defesa”, comentou.

O General indagou sobre a posição econômica que o Brasil conquistou nos últimos anos, mas lembrou que ainda temos muito que desenvolver, principalmente na região. “Já somos a sexta economia do mundo, e vamos avançar ainda mais. Mas em pleno século XXI, o Brasil não concluiu sua expansão interna, por isso metade da população brasileira, ainda não está integrado à dinâmica de desenvolvimento da sociedade brasileira”, explicou.

Segundo Villas Bôas, a Amazônia tem três papeis fundamentais para cumprir: um em relação ao Brasil; ouro em relação à América do sul; e por último em relação ao mundo. “Em relação ao Brasil, a Amazônia abriga recursos naturais e tem muitos recursos econômicos para proporcionar ao nosso país. Em relação à América do Sul, é fato que a interação Sul Americana, vai se dar em torno da Amazônia, que será a plataforma central. Em relação ao mundo, Amazônia abriga respostas dos grandes problemas que afligem a humanidade, como a questão da água, das mudanças climáticas e da produção de energia renovável”, expõe.

Grupo de Estudos Estratégicos Amazônicos (GEEA)

O grupo, idealizado pelo pesquisador e diretor do Inpa, Adalberto Val, é formado por pesquisadores de instituições de ensino, órgãosgovernamentais e sociedade civil organizada. O GEEA surgiu no ano de 2007, e visa debater diversas áreas do conhecimento que atuam na Amazônia, para disseminar à toda população as inúmeras indagações e informações a respeito das questões ambientais.

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