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Bosque da Ciência estima receber mais de 10 mil visitantes nas férias

  • Publicado: Domingo, 08 de Janeiro de 2012, 20h00
  • Última atualização em Terça, 28 de Abril de 2015, 08h27

 

Nas férias o bosque funciona todos os dias, de 9h às 17h

Por Eduardo Gomes

Eduardo Gomes

O valor da entrada é de R$ 5,00 para público em geral e crianças até 10 anos não pagam

Aproximadamente 13 mil pessoa passaram peloBosque da Ciênciado Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (Inpa/MCT), somente no mês de janeiro de 2011. O local que recebeu cerca de 130 mil visitas, durante todo o ano passado, consolida-se como um dos principais pontos turísticos da cidade, possibilitando ao visitante um maior contato com árvores centenárias, macacos, cutias, pássaros, mamíferos aquáticos, tartarugas da Amazônia, grande diversidade de plantas, trilhas educativas, além da interação entre pesquisa e sociedade.

Para o Coordenador de Extensão do Inpa, Carlos Bueno, a oportunidade de aprender sobre a Amazônia, proporcionada aos visitantes, é de grande relevância. “Estamos de braços abertos para receber a população e gostaríamos que o número de visitações este ano pudesse ser muito maior. Cada um que vem aqui e aprende um pouco, para nós já é um resultado bastante significativo”, declarou.

Com 15 anos de existência, o bosque possui uma área de aproximadamente 130 mil metros, e para tornar seu percurso mais dinâmico, foram criadas as trilhas de acesso aos atrativos que compõe o local, possibilitando ao visitante obter mais informações em relação à fauna, flora e aos ecossistemas Amazônicos existentes.

Um dos projetos que trabalha a educação ambiental no local é o Circuito da Ciência, onde todos os meses participam cerca de 350 estudantes de escolas públicas e municipais da cidade, somando anualmente cerca de 80 mil crianças e jovens visitando o espaço.

Segundo o coordenador do projeto e do Bosque, Jorge Lobato, essas atividades aproximam a sociedade ao conhecimento procedente de resultados dos estudos desenvolvidos pelo Instituto.“O bosque vem se consolidando como um instrumento importante para o Instituto, onde é feito esse processo de difusão cientifica, oferecendo para a sociedade um Inpa de portas abertas. O grande aprendizado que o visitante tem é levar esse conhecimento, pois o inpa proporciona isso”, explicou.

Atrativos

A Ilha da Tanimbuca é um dos pontos principais do Bosque da Ciência, que exibe a conservação ambiental, onde o visitante pode encontrar uma calha e espelho d\'água que compõem a ilha com vários peixes e alguns quelônios da região, além de uma vegetação significativa, principalmente pela importância da Tanimbuca (Buchenavea huberii), árvore com mais de 600 anos e remete sua existência ao tempo em que o Brasil foi descoberto.

Outro destaque é a Casa da Ciência, inaugurada em maio de 1993, e que antes de ser um centro de exposição era utilizado como residência oficial do diretor do Inpa. A intenção foi criar um espaço que permita uma visão mais próxima e de forma interativa, podendo transmitir ao público os resultados das pesquisas que podem interferir diretamente no dia a dia das pessoas.

Popular no local, o tanque de Peixes-bois da Amazônia pertencente ao “Parque Aquático Robin C. Best” do Laboratório de Mamíferos Aquáticos (LMA/Inpa), que trabalha em parceria com a Associação Amigos do Peixe-boi (Ampa), é uma atração a parte para os visitantes. A espécie, única que vive exclusivamente em água doce e pode ser encontrada em todos os rios da bacia Amazônica, desperta curiosidade de adultos e crianças que querem conhecer e entender sobre o mamífero aquático.

Quem visitar o local poderá ver ainda os viveiros de ariranhas e jacarés, condomínio de abelhas, casa da madeira, além do recanto dos inajás, local composto por uma vegetação de palmeiras conhecidas como inajás (Maximiliana maripa), com pequeno lago artificial, onde vivem os poraquês e plantas aquáticas pesquisados pelo Inpa.

Conhecido popularmente como peixe-elétrico, o poraquê (Eletrophorus Electricus) assim como outros peixes da região tropical, possui um sistema de respiração de ar atmosférico na cavidade bucal, motivo pelo qual sobe em intervalos de aproximadamente oito minutos para respirar, permitindo ao visitante a visualização da espécie.

O bosque possui ainda em sua dependência o Paiol da Cultura que referencia o papel do Artista Amazonense. O espaço, que recebe durante todo o ano diversas exposições culturais, conta com a exposição “do lixo o luxo”, durante a primeira quinzena de janeiro, trazendo para os visitantes peças trabalhadas com a reutilização de materiais, posteriormente transformados em arte.

Serviço

O bosque da Ciência fica localizado na Av. Otávio Cabral, Petrópolis, zona centro-sul de Manaus. Nas férias, a visitação é feita de segunda a segunda das 9h às 17h (sem intervalo para almoço

Visitas de grupos escolares devem ser agendadas com antecedência. Para mais informações ligue: (092) 3643-3192 / 3643-3312 e 3643-3293

Foto da chamada: Eduardo Gomes
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