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Nove pedidos de patentes do Inpa foram depositados em 2011

  • Publicado: Domingo, 01 de Janeiro de 2012, 20h00
  • Última atualização em Terça, 28 de Abril de 2015, 08h24

 

“O nosso desafio é fazer a interação das nossas pesquisas com o setor produtivo”, afirma a coordenadora de Extensão Tecnológica e Inovação do Inpa, Rosângela Bentes

Por Fernanda Farias

Completando 71 produtos em processo de patente, o Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (Inpa/MCTI) terminou o ano com um ótimo saldo em número de patentes protegidas. Em 2011 foram nove produtos enviados para receber proteção do Instituto Nacional da Propriedade Industrial (Inpi).

A Coordenadora de Extensão Tecnológica e Inovação (Ceti), Rosângela Bentes, explicou como é realizado o processo para a obtenção de patentes e o que o Inpa faz para que essas novidades cheguem ao mercado e façam parte do cotidiano da sociedade. “Para uma pesquisa virar patente requer várias etapas, até ir para o Inpi. A patente é um título de propriedade temporária sobre uma invenção ou modelo de utilidade outorgada, pelo Estado, aos inventores pessoa física ou jurídica detentora dos direitos sobre aquela criação. A Lei de propriedade Industrial prevê três critérios primordiais para um produto ou processo ser patenteado: novidade, atividade inventiva e aplicação industrial”, esclareceu.  

Produtos protegidos

Os pedidos de patentes enviados para o Inpi ano passado foram das mais diversas áreas: nutrição, engenharia, arquitetura, entre outros. São novidades como o “Indutor de Biodegradável”, que é uma estrutura biodegradável que recupera áreas degradadas e o “Néctar”, um processo que extrai o néctar da fruta com baixa caloria.

A “Mesa Modular”, uma invenção que se refere a um sistema e método de mesa modular, formulado por arquitetos e engenheiros. E ainda “Filtro”, uma nova forma de filtrar a água, com varias camadas para purificação efetiva.

Também em 2011, biólogos e químicos do Instituto criaram um novo método de coloração celular, utilizando vegetais em composição e associações novas que permitam a coloração direta de microorganismos. Uma “Barra de Cereal” foi formulada com extratos vegetais de frutas amazônicas, com alto valor nutricional. Um “Sistema Bioabsorvível” que promete realizar um sistema de sutura, que permite ser reabsorvidas parcialmente pelo organismo.

Pesquisadores da área de nutrição criaram produtos alimentícios em forma de geléia, com composto bioativo e frutas amazônicas, além de conter alto valor nutricional a composição promete poucas calorias em seus alimentos. Também realizaram o pedido de patente de uma bebida láctea, a base de frutas amazônicas.

Dos laboratórios para o mercado

A Ceti é um setor do Inpa que trabalha com a proteção das pesquisas realizadas em seus laboratórios. Já efetuou três transferências em 2011, com os produtos: Farinha de pupunha; um processo para obtenção de zerumbona; e uma composição farmacêutica com extrato de zingiber. Quem assinou contrato para uso dessas patentes foram as empresas, Biozer da Amazônia e Néctar Frutos da Amazônia.

“Sempre é um grande desafio realizar essa interação do meio científico para o setor produtivo econômico. Mas é necessário, pois só assim a inovação será concretizada de fato. É esse papel fundamental que a Ceti, junto com a Coordenação de Extensão (COEX/Inpa), exerce aqui Instituto”, enfatizou Bentes.

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