Inpa leva a “Floresta da Ciência” para o Show da Luna no Amazonas Shopping
A exposição do Inpa será montada no segundo piso do Amazonas Shopping, onde serão instaladas maquetes, simulando um ambiente de floresta. Ela vai funcionar no mesmo horário do shopping. A participação no espaço é gratutita
Da Redação - Ascom Inpa
Fotos: Ascom Inpa - Acervo
Para quem pensa que as aranhas caranguejeiras são perigosas, se engana. Apesar do aspecto agressivo, são bichos dóceis e fáceis de serem manipuladas. Essa e outras descobertas o público infanto-juvenil poderá desvendar com o Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (Inpa/MCTIC) dentro do espaço temático o “Show da Luna”, no Amazonas Shopping, a partir desta sexta-feira (31) até o dia 16 de abril.
Focada na biodiversidade e na sustentabilidade, a exposição do Inpa “Floresta da Ciência” vai aproveitar as curiosidades científicas dos personagens da animação brasileira - a menina Luna, o irmão Júpiter e o amiguinho furão chamado Cláudio - para interagir de perto com a garotada e a família. Serão sete áreas temáticas, que seguirão a linha de formação e de popularização da ciência, nas quais os visitantes poderão descobrir “os segredos da Amazônia nessa aventura na floresta”.
A mostra lúdica e educativa com direito, por exemplo, à exposição de cogumelos, manipulação de aranhas, maquete que representa um trecho de igarapé com os habitats utilizados pelos insetos aquáticos - confeccionados em pelúcia e EVA em tamanho maior que o real - será instalada no segundo do shopping e contará com maquetes simulando um ambiente de floresta.
“A exposição leva aos visitantes uma pequena parte das pesquisas que o Inpa desenvolve, sem ser exaustiva. Além disso, tem a oportunidade de interagir com um público que está em um ambiente de compras e que muitas vezes nunca visitou o Bosque da Ciência, que é o espaço de visitação pública do Inpa”, diz a coordenadora de Tecnologia Social do Inpa e da exposição no centro de compras, Denise Gutierrez.
Os “Cogumelos Comestíveis da Amazônia” serão mostrados ao público pelo grupo da pesquisadora Noemia Kazue numa exposição de 10 fotografias: seis são de espécies novas e quatro de produção de cogumelos. Segundo Kazue, são encontradas centenas de espécies de cogumelos na Amazônia, mas a maioria é desconhecida para a ciência. “Na exposição mostramos espécies novas encontradas na Amazônia e também será levado o cogumelo comestível Lentinula raphanica produzidos pela primeira vez no mundo. Este cogumelo é consumido pelos índios Yanomami e vem sendo bem aceito pelos chefes da gastronomia brasileira”, disse a pesquisadora.
Também serão mostrados “Os Invertebrados Terrestres Vivos” pela equipe do Laboratório de mesmo nome, que tem na coordenação a pesquisadora Elisiana Oliveira. Durante a exposição, a equipe mostrará várias espécies de aranhas, além da manipulação de caranguejeiras. “O Mundo dos Insetos Aquáticos” será levado para a exposição pela equipe da pesquisadora Neusa Hamada que montará uma maquete móvel que recria o ambiente das beiras dos igarapés com réplicas e informações sobre o ciclo de vida e ecossistemas aquáticos.
“Mamíferos Amazônicos” é uma mostra com 20 fotos de um estudo empolgante do grupo de pesquisa de Mamíferos Amazônicos, coordenado pelo pesquisador Wilson Spironello. A equipe utiliza armadilhas fotográficas que ajudam os pesquisadores a identificar a espécie do mamífero – como jaguatirica, onça-parda, anta, paca - os horários de sua atividade, o que estão comendo, dentre outras informações sobre as espécies.
Também fará parte da exposição o jogo educativo desenvolvido pelo Laboratório de Psicologia e Educação Ambiental (Lapsea), o Ecoethos - Estação Fogo, que simula situações reais e estimula de forma lúdica e interativa os participantes a terem uma conduta de responsabilidade e cuidado com o ambiente.
Além desses, serão mostrados insetos da Coleção de Invertebrados do Inpa, numa exposição entomológica, e o purificador de água (batizado comercialmente de Ecolágua), um invento do Inpa capaz de purificar águas poluídas nas mais remotas localidades da Amazônia que sofrem com a falta desse líquido potável.
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