Coelho Netto, R.A; Pereira, B.G.; Noda, H.; Boher, B. 2004. Murcha bacteriana no Estado do Amazonas, Brasil. Fitopatologia Brasileira, 29(1):21-27.

Resumo: Durante 1998 e 2000, a incidência de murcha bacteriana causada por Ralstonia solanacearum foi registrada em 25 municípios do Estado do Amazonas. A bactéria foi encontrada nas seguintes espécies vegetais: Capsicum annuum; C. chinense, C. frutescens, Cucumis sativus, Heliconia sp., Lycopersicon esculentum, Melanthera discoidea, Moringa oleifera, Musa sp., Solanum melongena, S. gilo, e S. nigrum. Em tomateiros (Lycopersicon esculentum), a murcha bacteriana estava presente em todos os plantios. Em bananeiras (Musa spp.), a incidência do Moko foi menor nas várzeas dos rios Madeira e Negro do que nas dos rios Solimões e Amazonas. Caracterizaram-se 320 isolados de R. solanacearum, obtidos no levantamento, com relação a raça e a biovar. A biovar 1 predominou em todos os hospedeiros, com exceção de C. annuum e C. chinense, onde estirpes da biovar 3 foram maioria. Apenas 7,8% das estirpes foram da biovar N2. A sensibilidade de 56 estirpes da raça 1 a 23 bacteriocinas foi avaliada. As estirpes da biovar 3 apresentaram uma menor variabilidade, na sensibilidade a bacteriocinas do que as estirpes das biovares 1 e N2.

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Coelho Netto, R.A; Pereira, B.G.; Noda, H.; Boher, B. 2004. Bacterial wilt in Amazonas State, Brazil. Fitopatologia Brasileira, 29(1):21-27. (Em Português).

Abstract: A survey for bacterial wilt caused by Ralstonia solanacearum was conducted in 25 counties in the state of Amazonas during the years 1998 and 2000. Ralstonia solanacearum was found in the following species: Capsicum annuum, C. chinense, C. frutescens, Cucumis sativus, Heliconia sp., Lycopersicon esculentum, Melanthera discoidea, Moringa oleifera, Musa sp., Solanum melongena, S. gilo, and S. nigrum. In tomatoes (Lycopersicon esculentum), bacterial wilt was present in all fields. In banana (Musa spp.), the incidence of Moko disease was lower in the flooded areas of the Madeira and Negro Rivers than in the Solimões and Amazonas Rivers. In this survey the race and biovar of 320 R. solanacearum isolates was determined. The biovar 1 strains predominate in almost all hosts. In C. annuum and C. chinense, however, biovar 3 was more common. Only 7.8% of the strains were biovar N2. Fifty-six race 1 strains originating from different hosts and counties were evaluated with regard to sensitivity to 23 bacteriocins. Strains from biovars 1 and N2 showed more variability regarding bacteriocin sensitivity than biovar 3 strains.

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Coelho-Netto, R.A.; Pereira, B. G.; Noda,H.; Boher, B. 2003. Caracterização de isolados de Ralstonia solanacearum obtidos de tomateiros em várzea e em terra firme, no Estado do Amazonas. Fitopatologia Brasileira, 28:362-366.

Resumo: A variabilidade de isolados de Ralstonia solanacearum, provenientes de tomateiros (Lycopersicon esculentum) do Estado do Amazonas, foi estudada com relação à agressividade, à sensibilidade a bacteriocinas e às características bioquímicas. Três experimentos foram estabelecidos em áreas naturalmente infestadas com R. solanacearum sendo um em terra firme, em 1998, e dois em uma mesma área de várzea, em 1998 e em 2000. Em cada experimento, 200 mudas de tomateiros da cv. Yoshimatsu (resistente) e 200 da cv. Santa Cruz Kada (suscetível) foram plantadas alternadas em um espaçamento de 1 m entre fileiras e 0,5 m entre plantas. Semanalmente, isolou-se a berinjela a partir de plantas apresentando sintomas de murcha. Obtiveram-se nos três experimentos, 267 isolados pertencentes aos biovares 1 (67,8%) e 3 (32,2%). Em terra firme, 80,4% dos isolados obtidos eram do biovar 1 enquanto que em várzea, os isolados do biovar 1 foram 37,4 e 87,8%, nos ensaios de 1998 e 2000, respectivamente. Com base na sensibilidade a bacteriocinas os isolados foram divididos em sete grupos, sendo que dois deles englobaram 80,5% do total de isolados. Através da relação apresentada plantas de tomate, de beringela (Solanum melongena) e de pimentão (Capsicum annuum), inoculadas um mês após a semeadura, a agressividade de isolados selecionados foi avaliada. Os isolados do biovar 1 foram mais agressivos sobre tomateiros que os do biovar 3. Esses últimos, no entanto, foram mais agressivos sobre pimentão e berinjela. Em várzea, as plantas da cv. Yoshimatsu tiveram 50,5% de mortalidade contra 22,5% firme, comprovando a importância do fator ambiente na ocorrência da doença.

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Coelho-Netto, R.A.; Pereira, B. G.; Noda,H.; Boher, B. 2003. Characterization of Ralstonia solanacearum isolates obtained from tomatoes grown in the flood plain and non-flooded soils in Amazonas state. Fitopatologia Brasileira, 28:362-366. (Em Português).

Abstract: The variability of Ralstonia solanacearum isolates obtained from tomato (Lycopersicon esculentum) plants in the Amazonas State was studied for pathogen aggresiveness, bacteriocin sensivity and for biochemical characteristics. Three cxperiments were established in areas naturally infested with R. solanacearum. These were: (i) in a non-flooded areaa field in 1998, (ii) in a periodically-flooded area, in 1998, and (iii) in the same periodically-flooded area in 2000. In each experiment there were 200 resistant tomato-plants (cv. Yoshimatsu) and 200 susceptible (cv. Santa Cruz Kada) planted by altenating resistant and susceptible cultivars. From the 267 isolates obtained from plants exhibiting wilt symptoms, 67.8% belonged to biovar 1 and 32.2% to biovar 3. In the non-flooded soil 80% of the isolates collected were found to be biovar, whereas in fields periodically—flooded, the percentage of biovar isolates was 37.4 and 87.8 for the 1998 and 2000 experiments, respectively. Based on bacteriocin sensitivity classification, isolates were divided into seven groups and two of these groups accounted for 0.5% of the isolates. The aggressiveness of selected isolares was evaluated in tomato, eggplant (Solanum melongena) and sweet pepper (Capsicum annum) plants. Biovar 1 isolates were more aggresive on tomato than biovar 3 isolates. Biovar 3, however, was more aggressive on sweet pepper and eggplant than biovar 1. In fields subject to periodic flooding, cv. Yoshmatsu had 50.5% de mortality versus 22.5% mortality in the non-flooded field. This indicates the importance of this environmental factor on discasc occurrence.

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Coelho Netto, R.A.; Noda, H. Boher, B. 2003. Agressividade de isolados de Ralstonia solanacearum provenientes de solanáceas no Estado do Amazonas. Summa Phytopathologica, 29(2):208-211.

Resumo: A agressividade de 41 isolados de Ralstonia solanacearuni obtidos de solanáceas, em 16 municípios do estado do Amazonas, foi avaliada através da inoculação de tomateiros resistentes (cv. Yoshimatsu) e suscetíveis (cv. Santa Cruz Kada) à murcha bacteriana. Os tomateiros, com sete semanas de idade, foram inoculados em casa-de-vegetação através da deposição de 5,5 mL de suspensão bacteriana, ajustada para 108 ufc/mL, sobre as raízes de cada planta, cortadas com um escalpelo. As avaliações de incidência da doença foram feitas do segundo ao vigésimo dia após a inoculação, em dias alternados, através da contagem do número total de folhas e do número de folhas murchas nas plantas. Com os dados de percentual de folhas murchas por planta para cada par hospedeiro/isolado, calculou-se a área abaixo da curva de progresso da doença (AACPD) que foi usada como indicador da agressividade do isolado. Sessenta e nove porcento dos isolados mais agressivos ao tomateiro ‘Santa Cruz Kada' foram da biovar 3 e os dois mais agressivos ao tomateiro ‘Yoshimatsu', da biovar 1. A variedade Yoshimatsu, de modo geral, apresentou menor índice de doença. Não se conseguiu, com base nos dados obtidos, concluir sobre a existência de correlação entre biovar e agressividade.

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Coelho Netto, R.A.; Noda, H. Boher, B. 2003. Aggressiveness of Ralstonia solanacearum isolates from solanaceous plants in Amazonas State, Brazil. Summa Phytopathologica, 29(2):208-211. (In Portuguese).

Abstract:The aggressiveness of 41 Ralstonia solanacearum isolates obtained from solanaceous hosts from 16 municipalities on Amazonas State, Brazil, was analyzed by inoculating resistant (Yoshimatsu) and susceptible (Santa Cruz Kada) tomato cultivars with the pathogen. Seven-week-old tomato plants were inoculated in a greenhouse, by pouring 5,5 mL of 108 cfulmL bacteriaI suspension per plant, over roots wounded with a scalpel. Disease incidence assessments started two days after the inoculation (DAI) and were repeated every two days until the twentieth DAI. The evaluations were performed by counting the total number of wilted leaves and determining the percentage of wilted leaves/plant. The data were then used to calculate the area under the disease progress curve (AUDPC), which was used as an indicative of the isolate aggressiveness. Sixty nine percent of the most aggressive isolates on cultivar ‘Santa Cruz Kada' belonged to biovar 3, while the most aggressive isolates on cultivar ‘Yoshimatsu' belonged to biovar 1. The cultivar ‘Yoshimatsu' exhibited lower disease index than cultivar ‘Santa Cruz Kada'. However, with the results obtained in this study, it was not possible to establish a correlation between biovar and aggressiveness.

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