O clima da Amazônia é quente e úmido, típico de uma região tropical. Chove na região, geralmente entre 1500 a 4500 mm por ano, dependendo do local. Isso significa 1,5 a 4,5 metros de altura de água da chuva que caem em cada metro quadrado da região no período de um ano. Dessas chuvas, cerca de 49% são provenientes da água evaporada que vem do Oceano Atlântico e os restantes 51% são da própria região amazônica, principalmente pela evapotranspiração vegetal (água que é absorvida pelas plantas e evapotranspirada por suas folhas). A água evaporada sobe a altitudes de 4000 metros, formando, assim, as nuvens. Essas nuvens contêm componentes orgânicos em suspensão que funcionam como núcleos de condensação das gotas. Sem a floresta, o vapor suspenso seria deslocado pelos ventos antes de transformar-se em chuva. Por isso, os desmatamentos na Amazônia mudam o regime das chuvas e, portanto, a atmosfera.
Especialistas acreditam que uma mudança radical da vegetação amazônica, causada por desmatamentos, pode mudar o clima de todo o planeta, com danos ecológicos globais.
As fotos mostram situações em que as nuvens ficam carregadas, negras, quase "caindo" inteiras sobre as águas do Rio Negro, próximo de Manaus.
A PRESERVAÇÃO DA AMAZÔNIA NÃO É IMPORTANTE APENAS PELA SUA BIODIVERSIDADE E RECURSOS MINERAIS. É IMPORTANTE TAMBÉM, PARA A MANUTENÇÃO DO CLIMA DE TODA A TERRA. (Luiz Antonio de Oliveira, 08/06/2003).
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Luiz Antonio de Oliveira – Ph.D.
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