O pirarucu (Arapaima gigas) é o maior peixe de escamas da Amazônia, podendo alcançar 3 m de comprimento e cerca de 200 kg de peso. É chamado de "bacalhau da Amazônia", pois sua carne salgada se parece com a do bacalhau verdadeiro. O índice de aproveitamento de sua carne é altíssimo, apresentando cerca de 60% do seu peso como filé. Na natureza é uma espécie em perigo de extinção, por apresentar um sistema de respiração pulmonar (apresenta um pulmão rudimentar) que o obriga a colocar a cabeça fora da água para respirar. Nesse momento eles são arpoados pelos pescadores. Outra característica que o torna vulnerável é que sua maturação sexual ocorre apenas após o terceiro ano de vida, quando atinge cerca de 1,6 m de comprimento e 45 kg de peso. Felizmente hoje temos condições de criá-lo em cativeiro, diminuindo o perigo de ser extinto e ao mesmo tempo, estimulando empresários a investir numa atividade ecológica e economicamente importante.
O CONHECIMENTO DA ECOLOGIA E FISIOLOGIA DOS PEIXES DA AMAZÔNIA, ATRAVÉS DA CIÊNCIA E TECNOLOGIA, É DE FUNDAMENTAL IMPORTÂNCIA PARA APROVEITARMOS TODO O POTENCIAL PESQUEIRO DA REGIÃO (Luiz Antonio de Oliveira – 22/09/2002).
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Luiz Antonio de Oliveira – Ph.D.
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