Um dos maiores potenciais futuros da Amazônia é o uso de plantas medicinais (vide algumas na foto). As pesquisas ainda são superficiais, com o maior conhecimento advindo da cultura e conhecimento regional passado pelos índios e caboclos. Talvez parte das plantas medicinais conhecidas não tenha substâncias bioativas. O “efeito medicinal” pode ser devido ao que chamamos de “efeito placebo”, isto é, de tanto serem chamadas de “remédios” por várias gerações, acabam curando as doenças por “sugestão” e não por terem alguma substância curativa.
No entanto, a ciência irá comprovar que há na Amazônia, plantas com dezenas ou até centenas de substâncias bioativas de valor econômico fabuloso. Por enquanto, devido aos poucos investimentos em recursos humanos e financeiros em C&T, pouco avançamos nesse tipo de conhecimento que poderá tornar o Brasil independente das multinacionais de medicamentos. Bom para elas e para os biopiratas, que não encontram competidores nacionais.
INVESTIR NO CONHECIMENTO DA BIODIVERSIDADE AMAZÔNICA É ESTRATÉGICO PARA O DESENVOLVIMENTO DO NOSSO PAÍS. ESPERO QUE O FUTURO PRESIDENTE DO BRASIL INVISTA COM CONSISTÊNCIA EM C&T NA REGIÃO. QUE RECONHEÇA O VALOR DA NOSSA BIODIVERSIDADE PARA QUE TENHAMOS UM FUTURO MELHOR. (Luiz Antonio de Oliveira – 04/08/2002).
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Luiz Antonio de Oliveira – Ph.D.
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