Sistemas Agroflorestais (SAFs) representam uma forma inteligente de colocar em uma mesma área, diversas espécies de plantas (pelo menos um componente deve ser arbóreo), animais e insetos (abelhas). Os SAFs representam uma alternativa econômica e ecológica para a Amazônia, pois imitam, de uma certa forma, a biodiversidade da floresta, diminuindo a incidência de pragas e doenças e ao mesmo tempo, dando ao produtor, maior diversidade de produção para sua família e comercialização.
Em Rondônia, próximo à divisa com o Estado do Acre, existe uma iniciativa para o desenvolvimento de SAFs por pequenos produtores,denominado de RECA (Reflorestamento Econômico Consorciado Adensado) que infelizmente não está dando certo, principalmente devido ao ataque de pragas. O uso de apenas três espécies, como a Castanha-do-Brasil (Bertolethia excelsa), Cupuaçu (Theobroma grandiflorum) e Pupunheira (Bactris gasipaes) (vide na foto), não estão proporcionando bons resultados econômicos para os produtores.
O enriquecimento dos sistemas de produção agroflorestal na Amazônia com um grande número de espécies vegetais é de fundamental importância para suas sustentabilidades. Quanto maior o número de espécies cultivadas pelos produtores, maior a chance de serem bem sucedidos, pois se aproximam do modelo da floresta amazônica, que chega a ter mais de 300 espécies lenhosas por hectare.(Luiz Antonio de Oliveira, 12/05/2002).
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Luiz Antonio de Oliveira – Ph.D.
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