Falcão, M.A.; Clement, C.R.; Gomes, J.B.M. 2003. Fenologia e produtividade da sorva (Couma utilis) na Amazônia Central. Acta Botânica Brasileira, 17(4):541-547.

Resumo: (Fenologia e produtividade da sorva (Couma utilis) na Amazônia Central). A sorva ou sorvinha (Couma utilis (Mart.) Muell. Arg., Apocynaceae) é uma espécie amazônica de valor econômico, tanto como produtora de látex não elástico como de fruto comestível. O conhecimento de sua fenologia pode ajudar no planejamento e no manejo do plantio, bem como na comercialização dos frutos. Dez árvores de sorva num plantio homogêneo (plantadas em 1980) foram observadas de 1984 a 1990. A floração iniciou-se em 1984, intensificando-se a partir de 1985, chegando a 8000 flores por árvore em 1988. No período ocorreram duas safras importantes durante o ano, embora em 1989 tenha ocorrido três. Em 4 dos 7 anos de observações, a safra maior ocorreu durante o período das chuvas, e nos outros anos ocorreu no início do período seco. O vingamento médio anual de frutos variou de 10% no primeiro ano (1984) até 25% em 1989. Em 1986, as 10 sorveiras produziram, em média, 2500 frutos, com peso médio de 15,5 g, permitindo uma estimativa de quase 40 kg de frutos/árvore/ano e 15 t/ha numa densidade de 400 plantas/ha.

| Clique "Voltar" de seu Navegador para a página do autor(a) |
| or Click "Back" from your Browse to return |

 

Falcão, M.A.; Clement, C.R.; Gomes, J.B.M. 2003. Phenology and yield of sorva (Couma utilis) in Central Amazonia. Acta Botânica Brasileira, 17(4):541-547. (In Portuguese).

Abstract: The sorva or sorvinha (Couma utilis (Mart.) Muell. Arg., Apocynaceae) is an Amazonian tree of minor economic importance, from which a non-elastic gum and edible fruits are obtained. Knowledge of its phenology can help plan plantation management and fruit commercialization. Ten sorva trees in a monoculture plantation (planted in 1980) were observed from 1984 to 1990. Flowering started in 1984, became significant in 1985, and reached 8000 flowers per tree in 1988. There were generally two important harvests during the year, although there were three in 1989. In 4 of the 7 years of observations the main harvest occurred during the rainy season, in the others it occurred at the beginning of the dry season. Mean annual fruit set varied from 10% in the first year (1984) to 25% in 1989. In 1986, the 10 sorva trees produced an average of 2500 fruits, each weighing on average 15.5 g, permitting yield estimates of nearly 40 kg of fruits/tree/year and 15 t/ha at a density of 400 plants/ha.

| Clique "Voltar" de seu Navegador para a página do autor(a) |
| or Click "Back" from your Browse to return |

 

Falcão, M.A.; Paraluppi, N.D.; Clement, C.R. 2002. Fenologia e produtividade do jambo (Syzygium malaccensis) na Amazônia Central. Acta Amazonica, 32(1):3-8.

Resumo: O jambeiro (Syzygium malaccensis Merr. & Perry, Myrtaceae) é uma fruteira originária do sudeste da Ásia, hoje muito comum e apreciada na América do Sul e Central. O conhecimento de sua fenologia pode contribuir para o planejamento e o manejo do plantio, e a comercialização dos frutos. Num estudo realizado de janeiro de 1980 a dezembro de 1982 com árvores de cinco anos de idade, plantadas como ornamental em Manaus, AM, Brasil, constatou-se que a floração e a frutificação do jambeiro ocorreram duas vezes ao ano: em meado da estação chuvosa (março) e durante o período de estiagem (julho-agosto). Ambos eventos foram rápidos, com duração de sete a 15 dias, levando cerca de um mes entre a floração e a safra. O estímulo climático à floração não foi evidente. O jambeiro apresentou vingamento moderado (4 a 10%), como ocorre com a maioria das fruteiras da Amazônia. Um grande número de abelhas visitou as flores, sugerindo uma síndrome de polinização, em lugar de co-evolução com uma espécie ou gênero. A produtividade foi relativamente baixa, variando de 17,7 a 69,7 kg/planta, equivalente a 4 a 14 t/ha, sendo conveniente lembrar que essas árvores nunca foram adubadas.

| Clique "Voltar" de seu Navegador para a página do autor(a) |
| or Click "Back" from your Browse to return |

 

Falcão, M.A.; Paraluppi, N.D.; Clement, C.R. 2002. Phenology and productivity of Malay apple (Syzygium malaccensis) in Central Amazonia. Acta Amazonica, 32(1):3-8. (In Portuguese).

Abstract: The Malay apple (Syzygium malaccensis Merr. & Perry, Myrtaceae) originated in southeast Asia, and is common and appreciated in South and Central America today. A knowledge of its phenology will help plan and manage the plantation and commercialization of its fruits. This study took place from January 1980 to December 1982 in 5-year-old trees planted as ornamentals in Manaus, AM, Brazil. Flowering and fruiting of Malay apple occurred twice a year, once in the mid-rainy season (March) and once in the mid-dry season (July-August); both events were very rapid, with durations of 7 to 15 days; the interval between flowering and harvest was about one month. The climatic stimulus for flowering was not evident. The Malay apple had low fruit set (4 to 10%), similar to the majority of Amazonian fruits. A large number of bee species visited the flowers, suggesting a pollination syndrom rather than recent local co-evolution with a single species or genus. Yield was relatively low, varying from 17.7 to 69.7 kg/plant (4 to 14 t/ha), although it must be remembered that these trees were never fertilized.

| Clique "Voltar" de seu Navegador para a página do autor(a) |
| or Click "Back" from your Browse to return |

 

Falcão, M.A.; Paraluppi, N.D.; Clement, C.R.; Kerr, W.E. Silva, Marlene F. 2001. Fenologia e produtividade do abacate (Persea americana Mill.) na Amazônia Central. Acta Amazonica, 31(1):3-9.

Resumo: O abacateiro (Persea americana Mill., Lauraceae) é nativo da Mesoamérica e chegou à Amazônia antes dos europeus. Acredita-se que a raça aqui introduzida foi a antilhana, similar a da maioria dos abacateiros pé-franco da Amazônia de hoje. Estudos de sua fenologia podem ajudar o planejamento de seu manejo e comercialização. A floração iniciou-se na segunda metade da estação chuvosa (março/abril) e durou até meados da estação de estiagem (agosto/setembro). As árvores produziram 25±15 mil flores em 1980 e 38±28 mil flores em 1981. A frutificação iniciou-se no final da estação chuvosa (maio/junho) e a safra ocorreu em plena estação de estiagem (agosto/outubro). As árvores produziram 634±299 frutos em 1980 e 1.054±456 frutos em 1981. O vingamento foi de 2,6±1,8 %, menor que os valores na literatura. Os frutos pesaram 177,7±41,2 g na safra de 1980, com 51,1±4,5 % de polpa. A produtividade, estimado em 112 kg/árvore em 1980 e 187 kg/árvore em 1981, foi abaixo da média de uma árvore bem manejada no sul do Brasil. As flores foram visitadas por oito espécies de abelhas, destacando-se Trigona branneri Ckll, Frieseomelitta sp. e Partamona pseudomusarum Camargo.

| Clique "Voltar" de seu Navegador para a página do autor(a) |
| or Click "Back" from your Browse to return |

 

Falcão, M.A.; Paraluppi, N.D.; Clement, C.R.; Kerr, W.E. Silva, Marlene F. 2001. Phenology and yield of advocado (Persea americana Mill.) in Central Amazonia. Acta Amazonica, 31(1):3-9. (In Portuguese).

Abstract: The avocado (Persea americana Mill., Lauraceae) is native to Mesoamerica and arrived in Amazonia before the Europeans. We believe that the West Indian races was introduced first, since it is similar to the majority of seedling trees in Amazonia today. Study of its phenology can help plan management and comercialization. Flowering started in the second half of the rainy season (March/April) and lasted until the mid-dry season (August/September); the trees produced 25±15 thousand flowers in 1980 and 38±28 thousand in 1981. Fruiting started at the end of the rainy season (May/June) and harvest ocurred in the mid-dry season (August/October); the trees produced 634±299 fruits in 1980 and 1.054±456 fruits in 1981. Fruit set was 2,6±1,8 %, less than values in the literature. The fruits weighed 177,7±41,2 g in the 1980 harvest, and had 51,1±4,5 % pulp. We estimated yield at 112 kg/tree in 1980 and 187 kg/tree in 1981, below the mean for well managed trees in southern Brazil. The flowers were visited by 8 bee species, the most common of which were Trigona branneri Ckll, Frieseomelitta sp. and Partamona pseudomusarum Camargo.

| Clique "Voltar" de seu Navegador para a página do autor(a) |
| or Click "Back" from your Browse to return |

 

Falcão, M. A.; Clement, C. R.; Moreira Gomes, J. B.; Chávez Flores, W.B.; Santiago, F.F.; Freitas, Vilma Pereira. 2001. Fenologia e produtividade da fruta-pão (Artocarpus altilis) e da jaca (A. heterophyllus) na Amazônia Central. Acta Amazonica, 31(2):179-191.

Resumo: A fruta-pão (Artocarpus altilis (Parkinson) Fosberg) e a jaca (A. heterophyllus Lamk) são fruteiras originárias da Oceania e o sul da Asia, respectivamente, que foram domesticadas por seus frutos amiláceos e suas sementes nutritivas. Ambas são comumente cultivadas na Amazônia, tanto nas zonas urbanas como rurais. Ambas apresentaram various picos de floração ao longo do ano. A fruta-pão floresceu tanto na época chuvosa como na de estiagem, enquanto que a jaca floresceu principalmente na época chuvosa. A proporção de inflorescências estaminadas e pistiladas na fruta-pão alternou irregularmente ao longo do ano, enquanto as flores pistiladas na jaca foram quase sempre mais frequentes. Os frutos da fruta-pão estavam presentes durante a maior parte do ano, com picos de abundância no início da época chuvosa (janeiro a março) e na época de estiagem (agosto a outubro), enquanto frutos de jaca estavam presentes com abundância na época chuvosa de 1988 (janeiro a março) e na época de estiagem de 1988 e 1989 (julho a setembro). O vingamento dos frutos da fruta-pão foi maior que o da jaca, com médias de 76% e 48% por semestre, respectivamente. Tanto a fruta-pão como a jaca apresentaram uma acentuada caída de frutos entre o vingamento e a maturação, com médias de 36% e 28% por ano, respectivamente. Embora o número de frutos produzidos por planta não foi muito diferente (médias de 53 e 45 por planta, respectivamente), a produtividade estimada da jaca foi expressivamente maior (475 kg/planta) que a da fruta-pão (48 kg/planta), porque os frutos da jaca são bem maiores que os da fruta-pão (médias de 8,9 kg e 1,1 kg, respectivamente). As abelhas foram os principais insetos visitantes, sendo muito mais numerosas que as formigas, borboletas ou moscas.

| Clique "Voltar" de seu Navegador para a página do autor(a) |
| or Click "Back" from your Browse to return |

 

Falcão, M. A.; Clement, C. R.; Moreira Gomes, J. B.; Chávez Flores, W.B.; Santiago, F.F.; Freitas, Vilma Pereira. 2001. Phenology and yield of breadfruit (Artocarpus altilis) and jackfruit (A. heterophylus) in Central Amazonia. Acta Amazonica, 31(2):179-191. (In Portuguese).

Abstract: The breadfruit (Artocarpus altilis (Parkinson) Fosberg) and the jackfruit (A. heterophyllus Lamk) are native to Oceania and south Asia, respectively, and were domesticated for their starchy fruits and nutrient rich seeds. Both are commonly cultivated in Amazonia, in both urban and rural settings. Both species presented various flowering peaks during the year, with breadfruit flowering in both the rainy and the dry seasons, while jackfruit flowered principally in the rainy season. The proportion of staminate and pistilate flowers of breadfruit alternated irregularly during the year, while the pistilate flowers of jackfruit were generally most abundant. Breadfruits were present on the trees during most of the year, with peaks of abundance in the early rainy (January to March) and late dry seasons (August to October), while jackfruits were abundant in the rainy season of 1988 (January to March) and the dry season of 1988 and 1989 (July to September). Fruit set of breadfruit was greater than that of jackfruit (means of 76% and 48% per semester, respectively). Both breadfruit and jackfruit presented pronounced fruit abortion between fruit set and maturation (means of 36% and 28% per year, respectively). Although fruit number produced per tree was not much different (means of 53 and 45, respectively), estimated jackfruit yield was much greater (475 kg/tree) than that of breadfruit (48 kg/tree), because jackfruits were much larger than breadfruits (means of 8.9 kg and 1.1 kg, respectively). Bees were the principal insect visitors, always more numerous than ants, butterflies or flies.

| Clique "Voltar" de seu Navegador para a página do autor(a) |
| or Click "Back" from your Browse to return |

s

 

Falcão, M.A.; Clement, C.R. 2000. Fenologia e produtividade do ingá cipó (Inga edulis) na Amazônia Central. Acta Amazonica, 30(2):173-180.

Resumo: O ingá cipó (Inga edulis Martius) é uma leguminosa arbórea da sub-família Mimosoideae, nativa da América Tropical, e amplamente cultivada pela população local por fornecer fruto comestível, madeira boa para lenha, como árvore de sombra, e mais recentemente como componente agroflorestal. O estudo da fenologia do ingá cipó ajudará a planejar a comercialização dos frutos e o manejo dos plantios. Observou-se quatro períodos de floração durante o ano, com picos em março, maio, agosto/setembro, outubro/janeiro; algumas árvores apresentaram cinco florações. Os picos de frutificação ocorreram em abril, junho, setembro/outubro, novembro/fevereiro. Os ingá cipós de 3-4 anos produziram de 20.000 a 100.000 flores (média de 50.000) e 200 a 800 frutos (média de 500). O vingamento dos frutos variou de 0,4 a 1,8%, com uma média geral de 1,1%. O peso dos frutos variou de 250 a 600 g (média de 470 g), contendo 22±4% de polpa comestível. A produção anual de frutos por árvore variou de 300 a 1.700 kg (média de 960 kg).

| Clique "Voltar" de seu Navegador para a página do autor(a) |
| or Click "Back" from your Browse to return |

 

Falcão, M.A.; Clement, C.R. 2000. Phenology and productivity of ingá (Inga edulis) in Central Amazonia. Acta Amazonica, 30(2):173-180.

Abstract: The ingá (Inga edulis Martius) is a tree legume in the sub-family Mimosoideae, native to Tropical America, and widely used by the population for its fruits, wood, shade, and, more recently, as an agroforestry component. The study of ingá’s phenology may help to plan fruit commercialization and plantation management. Four flowering periods were observed druing the year, with flowering peaks in March, May, August/September, October/Dezember, with some trees presenting five flowering peaks, followed by fruiting periods in April, June, September/October, and November/January. Three to four year old ingá trees produce from 20,000 to 100,000 flowers (mean of 50,000) and 200 to 800 fruits (mean of 500). Fruit set varied from 0.4 to 1.8%, with a mean of 1.1%. Fruit weight varied from 250 to 600 g (mean 470 g), with only 22±4% edible pulp. Annual fruit yield per tree varied from 300 to 1,.700 kg (mean of 960 kg).

| Clique "Voltar" de seu Navegador para a página do autor(a) |
| or Click "Back" from your Browse to return |

 

Falcão, M.A.; Galvão, R.M.S.; Clement, C.R.; Ferreira, S.A.N.; Sampaio, S.G. 2000. Fenologia produtividade do aracá-boi (Eugenia stipitata, Myrtaceae) na Amazônia Central. Acta Amazonica, 30(1):9-21.

Resumo: O araçá-boi (Eugenia stipitata McVaugh ssp. sororia McVaugh, Myrtaceae) é uma frutífera nativa da Amazônia Ocidental com potencial para a indústria de sucos e flavorizantes. Embora pouco plantada na Amazônia brasileira devido a sua acidez, é frequentemente cultivada na Amazônia peruana. O conhecimento de sua fenologia pode ajudar no planejamento do manejo do plantio e da comercialização dos frutos. A fenologia de dez plantas, crescendo num latossolo amarelo degradado, foi observada durante cinco anos. O araçá-boi geralmente floresceu e frutificou três vezes ao longo do ano e sempre teve pelo menos um pico de floração forte durante a estação seca (julho a setembro) e um pico de frutificação mais acentuado na estação chuvosa (janeiro a março). A floração é um evento complexo e demorado que pode durar de dois a três meses, embora o período entre o aparecimento do botão floral até a antese do flor é curto (~l5 dias) e o período entre a antese e a maturação dos frutos dura 50 a 60 dias. As regressões múltiplas usadas para determinar o efeito das variávcis climáticas na floração e frutificação não apresentaram altos coeficientes de determinação, embora os modelos tenham sido significantes, provavelmente porque o araçá-boi floresce várias vezes durante o ano e ainda não se sabe qual o estímulo mais importante para iniciar o processo. O vingamento dos frutos variou de menos de 5% a aproximadamente 15%. O peso médio dos frutos avaliados em janeiro dc 1988 foi 135 g, com 77% de polpa. Ao longo do período, estimou-se que as dez plantas produziram em média 1000 frutos/ano, com uma mediana de 890 frutos/ano. Os insetos visitantes eram principalmente abelhas, especialmente Apis rnelltfera, Eulaema mocsaryi e Ptilotrigona lurida.

| Clique "Voltar" de seu Navegador para a página do autor(a) |
| or Click "Back" from your Browse to return |

 

Falcão, M.A.; Galvão, R.M.S.; Clement, C.R.; Ferreira, S.A.N.; Sampaio, S.G. 2000. Phenology and Yield of Araçá-boi (Eugenia stipitata, Myrtaceae) in Central Amazonia. Acta Amazonica, 30(1):9-21. (In Portuguese).

Abstract: The araçá-boi (Eugenia stipitata McVaugh ssp. sororia McVaugh, Myrtaceae) is a small fruit species native to western Amazonia with international potential as a juice and flavor. Although seldom planted in Brazilian Amazonia becausc of its acidity, the species is being cultivated in other countries. A knowledge of penology can help plan plantation management and fruit commercialization. The penology of ten plants growing in a degradcd oxisol was observed during five years. The araçá-boi generally flowered and fruited three times during the year, with at least one strong flowering peak in the dry season (July-September) and a strong fruiting peak in the rainy season (January-March). Flower initiation is a complex event that appears to take two to three months, although the period from flower bud appearance to anthesis is short (~15 days) and the period from anthesis to fruit maturation takes between 50 and 60 days. lhe multiple regressions used to determine the effect of climatic variables on flowering and fruiting had low determination coefficients, although the models were significant, probably because thc araçá-boi flowers several times during the year and the most important stimulous for flowering is still unknown. Fruit set varied from less than 5% to about 1 5%. Mean fruit weight in January 1988 was 135 g, with 77% of pulp. During the 5 years, the 10 plants yielded 1000 fruits/year, with a median number of 890 fruits/year. Most of the insect visitors were bees, especially Apis mellifera, Eulaenia mocsaryi and Ptilotrigona lurida.

| Clique "Voltar" de seu Navegador para a página do autor(a) |
| or Click "Back" from your Browse to return |

 

Falcão, M.A.; Clement, C.R. 1999. Fenologia e produtividade do abiu (Pouteria caimito) na Amazônia Central. Acta Amazonica, 29(1):3-12.

Resumo: O abiu (Pouteria caimito (Ruiz et Pavon) Radlk., Sapotaceae) é uma das fruteiras nativas da Amazônia mais populares entre os consumidores locais e vem atraindo a atenção do mercado em outras regiões tropicais. Informações sobre fenologia e produtividade são úteis tanto para o produtor como para o comerciante para planejar o manejo da plantação e a comercialização dos frutos. Na Amazônia central, o abiu apresentou três períodos de floração intensa por ano entre 1980 e 1982 (duas durante a estação chuvosa, uma durante a estação seca), seguida no próximo mês pela frutificação, com variação considerável de planta para planta, de forma que alguns frutos estavam disponíveis durante pelo menos sete meses (abril a outubro). O abieiro floresceu abundantamente em cada período, mas somente 1,4 a 3,0% das flores vingaram, e esta porcentagem aparentamente foi afetada pelo estado nutricional das plantas e por problemas fitossanitários. Nos Latossolos pobres em nutrientes da Amazônia central, o peso dos frutos de abiu variou de 57 a 238 g (média±d.p. = 120±46 g), com 42% de polpa comestível. A produtividade anual foi estimada em 77±28 kg/planta, equivalente a 21 t/ha no espaçamento de 6 x 6 m. Os insetos visitantes incluiram possíveis polinizadores e pragas, como a mosca da fruta (Anastrepha serpentina). Problemas fitossanitários aumentaram ao longo do período de observações.

| Clique "Voltar" de seu Navegador para a página do autor(a) |
| or Click "Back" from your Browse to return |

 

Falcão, M.A.; Clement, C.R. 1999. Phenology and yield of abiu (Pouteria caimito) in Central Amazônia. Acta Amazonica, 29(1):3-12. (In Portuguese).

Abstract: The abiu (Pouteria caimito (Ruiz et Pavon) Radlk., Sapotaceae) is a popular native Amazonian fruit and is attracting commercial attention in other tropical regions. Phenological and yield information is useful to growers and vendors for planning plantation management and commercialization. In Central Amazonia the abiu presented three periods of intense flowering each year from 1980 to 1982 (two during the rainy season, one during the dry season), followed a month later by fruiting, with considerable variation from tree to tree so that some fruit were available during at least seven months (April to October). The abiu flowered abundantly in each period, but only 1.4 to 3.0% of the flowers set fruit, and this percentage appeared to be affected by plant nutritional status and phytosanitary stress. On the nutrient poor Oxisols in Central Amazonia, abiu fruit varied in weight from 57 to 238 g (mean±s.d. = 120±46 g), with 42% edible pulp. Anual fruit yield was estimated at 77±28 kg/tree, equivalent to 21 t/ha at 6 x 6 m spacing. Insect visitors included apparent pollinators and pests (notably Anastrepha serpentina), and phytosanitary problems increased during the period of observation.

| Clique "Voltar" de seu Navegador para a página do autor(a) |
| or Click "Back" from your Browse to return |

 

Falcão, M.A.; Morais, R.R.; Clement, C.R. 1999. Influência da vassoura de bruxa na fenologia do cupuaçuzeiro. Acta Amazonica, 29(1):13-20.

Resumo: O cultivo do cupuaçuzeiro [Theobroma grandiflorum (Willd. ex Spreng.) Schum.] está em franca expansão na Amazônia brasileira. O principal fator limitante é a vassoura de bruxa, doença causada pela Crinipellis perniciosa (Stahel) Singer, cujo único controle econômico conhecido é a poda fitossanitária. A fenologia de dez cupuaçuzeiros em monocultivo, em solo Latossolo Amarelo distrófico adubado na região de Manaus, AM, foi avaliada de maio 1987 a dezembro 1990. O número de flores foi reduzido pela vassoura e pela poda, mas a duração e periodicidade da floração não foram muito afetadas. O número médio de frutos por planta caiu de 36 em 1987 para 6 em 1989, afetado pela vassoura e pela poda, tendo recuperado para 15 em 1990. A frutificação foi antecipada e sua duração reduzida em comparação ao estudo anterior, possivelmente devido à adubação e/ou ao genótipo estudado. O vingamento caiu de 1,4% em 1987 para 0,5% em 1989 e aumentou para 1,8% em 1990, sugerindo a recuperação das plantas. A brotação foliar e queda das folhas aumentaram marcadamente como resultado da influência da vassoura de bruxa em 1988 e foram reduzidas pela poda no período de 1989-90. Os fenofases não foram muito afetados pela vassoura de bruxa embora o número de flores e frutos tenham sido.

| Clique "Voltar" de seu Navegador para a página do autor(a) |
| or Click "Back" from your Browse to return |

 

Falcão, M.A.; Morais, R.R.; Clement, C.R. 1999. Effect of witch's broom disease on the phenology of cupuassu. Acta Amazonica, 29(1):13-20. (In Portuguese).

Abstract: The cupuassu (Theobroma grandiflorum [Willd. ex Spreng.] Schum.) is expanding rapidly as a fruit crop in Brazilian Amazonia. The principal limiting factor is witch's broom disease, caused by Crinipellis perniciosa (Stahel) Singer, the only economic control for which is phytosanitary pruning. The phenology of 10 cupuassu plants grown in a fertilized monoculture on a nutrient poor Oxisol near Manaus, Amazonas, Brazil, was studied from May 1987 to December 1990. The number of flowers was reduced by the witch's broom and the pruning, but the duration and periodicity of flowering were not much affected. The mean number of fruits per tree fell from 36 in 1987 to 6 in 1989 as a result of the disease and its control, but recovered to 15 in 1990. Fruiting was slightly earlier and its duration was shorter than in a previous study, possibly due to the fertilization or the genotype studied. Fruit set fell from 1.4% in 1987 to 0.5% in 1989 and recovered to 1.8% in 1990, suggesting recovery of the plants. Leaf and shoot flushing and leaf fall increased markedly as a result of the disease in late 1987 and 1988 and were markedly reduced by pruning in 1989-90. Phenophases were not much affected by witch's broom disease and its control, although the number of flowers and fruits were.

| Clique "Voltar" de seu Navegador para a página do autor(a) |
| or Click "Back" from your Browse to return |

 

Falcão, M.A.; Ferreira, S.A.N.; Clement, C.R.; Santos,T.C.T.; Souza, R.M. 1992. Crescimento e fenologia de araçá-pera (Psidium acutangulum DC). Acta Amazonica, 22(3):285-293.

Resumo: O araçá-pera (Psidium acutangulum DC.) é uma frutífera encontrada em forma silvestre ou cultivada na Amazônia. Seus frutos, em geral, ácidos, normalmente são consumidos na forma de refresco. Neste trabalho são apresentados e discutidos dados referentes ao desenvolvimento e fenologia dessa espécie. Para tanto, foram utilizadas sete plantas, escolhidas ao acaso, que não haviam sido adubadas e outras sete que receberam 25, 50 e 60 kg/ha de N, P2O5 e K2O, respectivamente. Observou-se que após três anos de estabelecimento da planta no campo, a mesma diminui sua taxa de crescimento, tendo a adubação exercido grande influência no seu desenvolvimento. A floração ocorreu praticamente durante o ano todo, com menores emissões florais nos meses de janeiro, fevereiro e março. A frutificação concentrou-se no segundo semestre de cada ano, com maiores produções nos meses de outubro, novembro e dezembro. Os parâmetros vegetativos, a floração e frutificação foram favorecidas pela adubação das plantas. As abelhas foram os insetos mais freqüentes durante a floração.

| Clique "Voltar" de seu Navegador para a página do autor(a) |
| or Click "Back" from your Browse to return |

 

Falcão, M.A.; Ferreira, S.A.N.; Clement, C.R.; Santos, T.C.T.; Souza, R.M. 1992. Growth and phenology of the araçá-pera. Acta Amazonica, 22(3):285-293. (In Portuguese).

Abstract: The araçá-pera (Psidium acutangulum DC.) Is a wild or cultivated fruit species of Amazonia. Its fruits are acid but flavorful, normally consumed as a juice. This paper discusses its development and phenology, using 7 randomly chosen plants that received no fertilizer and 7 that received 25 kg/ha of N, 50 kg/ha de P2O5 e 60 kg/ha de K2O, on a medium texture, yellow oxisol, 60 km north of Manaus, Brazil. Growth rates slowed after 3 years in the field in both treatments, although the fertilized plants were much larger. Flowering occurs year round, with least emission from January to March. Fruiting is concentrated from October to December. Fertilization increased flowering and fruiting. Bees are the most frequent insect visitors on the flowers.

| Clique "Voltar" de seu Navegador para a página do autor(a) |
| or Click "Back" from your Browse to return |

 

Falcão, M.A.; Chávez Flores, W.B.; Ferreira, S.A.N.; Clement, C.R.; Barros, M.J.B.; Brito, J.M.C.; Santos, T.C.T. 1988. Aspectos fenológicos e ecológicos do "araçá-boi" (Eugenia stipitata McVaugh) na Amazônia Central. I. Plantas juvenis. Acta Amazonica, 18(3-4): 27-38.

Resumo: O araçá-boi (Eugenia stipitata) é uma fruteira arbustiva nativa da Amazônia que está introduzida na agricultura moderna. Estudou-se sua fenologia na Amazônia Central, em solo amarelo, álico, textura média, durante os primeiros 15 meses de produção. Quando juvenil, floresce continuamente durante o ano, com quatro períodos de alta produção. Como muitas fruteiras, produz mais flores que frutos (somente 25% das flores produzem frutos que chegam à maturação). A taxa de autopolinização natural é reduzida, sugerindo que a espécie é alógama. Os polinizadores principais são as abelhas. O tempo entre floração e maturação dos frutos é de aproximadamente 34 dias.

| Clique "Voltar" de seu Navegador para a página do autor(a) |
| or Click "Back" from your Browse to return |

 

Falcão, M.A.; Chávez Flores, W.B.; Ferreira, S.A.N.; Clement, C.R.; Barros, M.J.B.; Brito, J.M.C.; Santos, T.C.T. 1988. Phenological and ecological aspects of araza in central Amazonia. I. Juvenile plants. Acta Amazonica, 18(3-4):27-38. (In Portuguese).

Abstract: The araza (Eugenia stipitata) is a shrubby fruit species native to Amazonia that is currently being studied for introduction into modern agricultural systems. In this study in central Amazonia, its juvenile phonology (first two years of flowering) was examined on a yellow Oxisol of medium texture. During this period, flowering is continuous, with four concentrations of more intense flowering at three month intervals. Like many fruits species, it produces more flowers than fruit; only 25% of the flowers produce mature fruit. Natural self-pollination is rare, suggesting that the species is allogamous. The principal pollinators are bees. The period between flowering and yields is approximately 34 days.

| Clique "Voltar" de seu Navegador para a página do autor(a) |
| or Click "Back" from your Browse to return |