Clement, C.R. 1995. Growth and genetic analysis of pejibaye (Bactris gasipaes Kunth, Palmae) in Hawaii. PhD Dissertation, Department of Horticulture, College of Tropical Agriculture and Human Resources, University of Hawai'i at Manoa, Honolulu, HI. 221 p.
Resumo: Análise de crescimento e genética de pupunha no Havaí. A pupunha (Bactris gasipaes, Kunth) foi introducido no Havaí para fornecer palmito in natura ao mercado gourmet. A introdução de um cultivo novo requer a avaliação da adaptação do cultivo a seu ambiente novo e o planejamento para seu desenvolvimento futuro, incluindo seu melhoramento genético. O número de folhas de progênies de polinização aberta oriundas de Benjamin Constant (raça Putumayo) foi menor (6-8) do que encontrado em outras lugares (8-10), e o número de perfilhos caiu dramaticamente do primeiro (6.5) ao segundo corte (2). Equações alométricas para estimar a área foliar e o biomassa total foram desenvolvidas, utilizando a altura e o número de folhas como parâmetros. Não foram observadas diferências significativas da densidade populacional (3333, 5000, 6666 plantas/ha) nas dimensões de plantas individuais ou no seu crescimento. A Taxa de Crescimento Relativo (TCR) e a Taxa de Assimilação Neta (TAN) estimadas entre o viveiro e o primeiro corte foram altamente correlacionadas com precocidade (r = -0,99 e -0,95, respectivamente) (precocidade = dias entre transplante da semeadura ao corte). A progênies precoces particionaram fotoassimilados de forma differentes: duas tiveram altas TANs, enquanto uma teve uma TAN moderada e particionou preferencialmente à área foliar, resultando numa maior razão de área foliar. A produtividade em palmito tipo exportação foi perto de 900 kg/ha após 12 meses de corte e 1400 kg/ha após 18 meses, ambas similar à produtividade observada em America tropical. Quando o estipe e a folha comestíveis foram adicionadas às produtividades, estas aumentaram para 2,8 e 4,5 t/ha de produto total, respectivamente. A análise genética quantitativa dos parâmetros de crescimento sugeriu altos níveis de endocruzamento no germoplasma estudado, já que as herdabilidades sensu stricto foram o dobro das observadas em outros cultivos perenes. As varianças genéticas aditivas da TCR e da precocidade sugeriram o potencial para uma resposta significante à seleção, mas as variações fenotípicas variaram em relação estreita com o intervalo em que a TCR foi estimada. A menor estimativa da TCR (ao longo de uma fase de desenvolvimento) apresentou a menor resposta à seleção mas é similar à resposta observada em outros cultivos. A heterozigosidade isoenzimática foi muito baixa, variando de 0,038 a 0,099, com uma média de 0,074, similar a cultivos autógamas, não a alógamas. No foi observada uma correlação entre esta heterozigosidade e os parâmetros de crescimento ou caracteres morfológicos.