TCG 2022

Luiz Antonio de Oliveira

Graduação em Ciências Agronômicas pela UNESP Júlio de Mesquita Filho (1976), Mestrado em Ciências do Solo pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (1982) e Doutorado em Soil Science (microbiology) pela University of Minnesota (1988). Pesquisador titular do Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia desde janeiro de 1977, onde ocupou os cargos de Vice-diretor, Diretor de Área, Coordenador Geral da PG, Chefe de Departamento, Comissão Editorial. Participou das Comissões de Biossegurança, Bens Sensíveis, Suplente do INPA no CGEN. Representante do INPA no Conselho Científico e posteriormente, Conselho Diretor da Rede Bionorte junto ao MCTIC. Foi de outubro de 2014 a outubro de 2016, o Vice-Diretor do INPA e Coordenador de Ações Estratégicas do instituto, presidindo e participando nesse período, das Comissões do PAC institucional e, membro do Conselho Diretor do Instituto. É o suplente do MCTIC no AMOCI. Foi agraciado três vezes com o Prêmio Prof. Samuel Benchimol 2013, 2019 e 2020/21. Premiado como Pesquisador Destaque em Ciências Agrárias do Amazonas em 2021. Foi um dos criadores dos cursos de PG em Biotecnologia (Multi-institucional), sendo o vice-coordenador nos quatro primeiros anos e, Bionorte, onde foi o vice-coordenador nos seis primeiros anos com término em março de 2018. É docente de cursos de pós-graduação do INPA, Universidade do Estado do Amazonas (UEA) e Universidade Federal do Amazonas (UFAM). Atua de forma multidisciplinar na pesquisa regional, como Agricultura Familiar, Desenvolvimento Sustentável, Biotecnologia; possui mais experiência em Agronomia, com ênfase em Microbiologia e Bioquímica do Solo (ecologia microbiana, metabolismo microbiano, enzimas), Manejo e Fertilidade do Solo, Nutrição de Plantas. Foi coordenador de diversos projetos científicos financiados pelo CNPq, FINEP, FAPEAM, PETROBRAS, incluindo grandes projetos em rede, como: Coordenador Geral da Rede CTPetro Amazônia (www.inpa.gov.br/ctpetro) desde o seu início, em 2001, até o seu final em 2014. Foi uma rede de pesquisas com estrutura de INCT (Institutos Nacionais de Ciência e Tecnologia), criada em atendimento ao edital da FINEP Redes Norte/Nordeste, financiada pelo Fundo Setorial do Petróleo (CTPetro), com contrapartida da PETROBRAS, visando recuperar as áreas desmatadas para a exploração de petróleo e gás natural através de pesquisas multidisciplinares. Dessa rede fizeram parte oito instituições e mais de 600 participantes entre pesquisadores, estudantes e pessoal de apoio. Instituições participantes: INPA, UFAM, UEA, FUCAPI, EMBRAPA/CPAA, MUSEU PARAENSE EMILIO GOELDI, UFRA e UFPA. Nesses quase 12 anos de atividade, a rede contribuiu de forma significativa para o conhecimento da flora e fauna da região do rio Urucu, município de Coari, onde se encontra a única área de exploração de gás e petróleo pela Petrobras na Amazônia brasileira, bem como no desenvolvimento de tecnologias de restauração ambiental na região, com as pesquisas servindo de suporte também, para a formação e qualificação de mais de uma centena de estudantes de graduação e pós-graduação dos Estados do Amazonas e Pará. Coordenou também, um projeto de rede (Rede Bionorte) envolvendo equipes dos Estados do Amazonas, Maranhão, Tocantins e Roraima, envolvendo pesquisas e formação de recursos humanos. Teve um INCT aprovado pelo CNPq em 2015, com contrapartida da FAPEAM, sem recursos financeiros, com enfoque na microbiota amazônica, envolvendo instituições do Amazonas, Tocantins, Pará e Mato Grosso. Orientou e coorientou, mais de uma centena de bolsistas graduados e estudantes de graduação e pós-graduação, sendo mais de 75 mestres e doutores. Possui mais de uma centena de publicações científicas. Consultor ad hoc de diversas revistas científicas e agências financiadoras de pesquisas. Um dos detentores das patentes: https://www.google.com/patents/US20100284943 https://www.google.com/patents/US20100285054 ORCID: https://orcid.org/0000-0002-2008-7292 (Texto informado pelo autor)

  • http://lattes.cnpq.br/9931395111001102 (02/01/2023)
  • Rótulo/Grupo:
  • Bolsa CNPq:
  • Período de análise:
  • Endereço: Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia, Coordenação de Tecnologia e Inovação. Avenida André Araújo, 2936 Petrópolis 69067375 - Manaus, AM - Brasil - Caixa-postal: 2223 Telefone: (92) 36431856 Fax: (92) 36431867 URL da Homepage: www.inpa.gov.br/cpca/luizoli.html
  • Grande área: Ciências Agrárias
  • Área: Agronomia
  • Citações: Google Acadêmico

Produção bibliográfica

Produção técnica

Produção artística

Orientações em andamento

Supervisões e orientações concluídas

Projetos de pesquisa

Prêmios e títulos

Participação em eventos

Organização de eventos

Lista de colaborações


Produção bibliográfica

Produção técnica

Produção artística

Orientações em andamento

Supervisões e orientações concluídas

Projetos de pesquisa

  • Total de projetos de pesquisa (3)
    1. 2022-Atual. Estudos agronomicos e biotecnologicos com o curaua (Ananas erectifolius) na Regiao Metropolitana de Manaus
      Descrição: A Amazônia possui o maior ecossistema de florestas tropicais do planeta e é reconhecida como um dos componentes centrais para o desenvolvimento das próximas gerações e o equilíbrio do ambiente global. Contudo, ainda não é possível precisar seus benefícios futuros e estimar sua aplicabilidade no âmbito socioeconômico, visto que ainda é pequena a parcela de componentes da biodiversidade que são conhecidos e identificados pela ciência, o que remete à necessidade de trato cauteloso dos diversos elementos que a compõem. O desenvolvimento da Amazônia depende da forma como são administradas suas potencialidades, conciliando equilíbrio ecológico e uso sustentável dos recursos biológicos, de modo que isto reflita em melhoria significativa da qualidade de vida de sua população, crescimento econômico, modernização, avanço tecnológico e sua integração à economia nacional e mundial. .Devido à sua complexidade, alta diversidade e pouco conhecimento, aliada à limitação de recursos financeiros e humanos qualificados, não vem sendo explorada economicamente como seria desejável para dar suporte a um modelo de sustentação econômico e ecológico mais apropriado que leve em consideração sua importância mundial. Poucas são as espécies amazônicas que contribuem como supridoras de matéria prima para um desenvolvimento regional consolidado. Na realidade, não há na região amazônica, suprimento de matéria prima em quantidade e qualidade para atender mercados mais amplos, como o nacional ou internacional, mesmo com espécies bem conhecidas na região, como o guaraná, que para atender ao segmento regional de refrigerantes, é produzido na Bahia e, a produção de sementes de cupuaçu para fabricar a manteiga depende da quantidade de sementes disponíveis, que é bem aquém do que o mercado requer. Em vista disso, o potencial de riquezas e as políticas de desenvolvimento regional não foram suficientes para fomentar o desenvolvimento econômico regional pelo uso sustentável dos recursos da sua diversidade. Isso ocorre porque a cadeia produtiva das espécies regionais exploradas comercialmente ainda é restrita, com processos gerenciais ineficientes, resultando em baixas produtividades, elevados custos de produção, produtos com baixa qualidade e pouco ou nenhum valor agregado. O curauá (Ananas erectifolius) pode ser inserido como exemplo dessa situação inadequada, onde uma espécie de reconhecido valor econômico devido a diversos produtos que origina, ainda não é explorada de forma consistente no Estado do Amazonas e nem na Amazônia brasileira. É uma cultura que pode ser explorada como monocultivo ou em consórcio com outras espécies de forma sustentável desde que sua cadeia produtiva seja fortalecida, inclusive em áreas degradadas da Amazônia, podendo ajudar na sustentabilidade do Polo Industrial de Manaus. Um maior conhecimento dessa espécie poderá estimular sua exploração no Amazonas, como por exemplo, no estofamento de bancos de veículos e assento de motos, podendo ser assim, usada em empresas do Polo Industrial de Manaus. Sua diversidade de uso pode favorecer outros segmentos industriais da região, não só pelo uso de sua fibra, mas também, de compostos bioquímicos que compõem suas folhas. Como não há informações consolidadas quanto à sua produtividade e resposta a níveis de adubação do solo, esse projeto visa suprir esse tipo de conhecimento básico, essencial para que os produtores rurais possam calcular os ganhos econômicos caso decidam pelo seu cultivo em suas propriedades. Além disso, poderá dar a esses produtores, uma ideia de valor de venda do produto, valor esse, de interesse das empresas interessadas em comprar sua fibra e outros subprodutos que possam se originar da planta.. Situação: Em andamento; Natureza: Pesquisa. Alunos envolvidos: Mestrado acadêmico: (3) Doutorado: (1) . Integrantes: Luiz Antonio de Oliveira - Coordenador / Cassiane Minelli-Oliveira - Integrante / Francisco Wesen Moreira - Integrante / José Luiz Zanirato Maia - Integrante / Djalma Jacaúna Neves Pereira - Integrante / Amaral Augusto de Souza - Integrante / Antonia Neidilê Ribeiro Munhoz - Integrante.
      Membro: Luiz Antonio de Oliveira.
    2. 2022-Atual. Caracteristicas biotecnologicas de microrganismos amazonicos
      Descrição: Há um grande interesse internacional pela Amazônia, quer pelo seu papel no clima da Terra, como pela sua diversidadebiológica, capaz de servir as necessidades de novos produtos de uso industrial, agronômico e comercial. Bilhões de dólares porano podem ser obtidos caso essa biodiversidade seja mais conhecida e que resulte em novos ou melhores bioprodutos a seremcolocados no mercado mundial, beneficiando os amazônidas de uma forma mais direta e os brasileiros de um modo geral. A microbiota é a que apresenta maiores oportunidades para ser usada na Bioeconomia, pois possui uma diversidade fantástica epode ser cultivada em ambientes confinados, independentes das condições ambientais externas. Produtos encontrados em microrganismos são de grande interesse, devido ao seu potencial de uso mundial (Venil et al., 2013;Gupta et al., 2017), bem como na Amazônia (Oliveira, 2013; Oliveira et al., 2016, 2017, 2019; Pereira et al., 2018). Asfermentações, como as de bebidas alcoólicas e álcool combustível, laticínios, ácidos orgânicos e fármacos, incluindo antibióticos,são exemplos clássicos de produtos obtidos da microbiota mundial. Outros produtos de origem microbiana são enzimas epolímeros de aplicação industrial, aditivos alimentares (amino-ácidos) e vitaminas. Microrganismos são também utilizados naformulação de inoculantes para uso industrial e agropecuário, tais como probióticos, inoculantes para biodegradação decompostos tóxicos em tratamentos de efluentes, inoculantes para biorremediação ambiental e inoculantes agrícolas. Osmicrorganismos também podem beneficiar as plantas, como nos casos das rizobactérias e fungos micorrízicos arbusculares(FMA) (Chagas Jr et al., 2009 a,b; Oliveira e Oliveira, 2010; Silva et al., 2011). Nossas pesquisas visam verificar a ocorrência de micorrizas arbusculares em cultivos de interesse agronômico e ecológico, bemcomo avaliar o potencial biotecnológico de diversos microrganismos regionais, não patogênicos aos animais e plantas, emdiversas áreas econômicas, pensando no futuro, em disponibilizá-los para empresas interessadas, dando preferência às quequeiram se instalar na região, fortalecendo o Polo Industrial de Manaus, cada vez mais enfraquecido pela globalização daeconomia. Essas pesquisas já estão em andamento, com diversos microrganismos se mostrando bastante promissores, com possibilidadesreais de gerar patentes e bioprodutos oriundos da biodiversidade amazônica. Para isso, serão realizados diversos experimentos de laboratório e campo para atingir os objetivos propostos e servir de dadospara os bolsistas e trabalhos de teses e dissertações dos estudantes de Pós-Graduação vinculados a esse projeto. Espera-se nofinal da pesquisa, além de mais recursos humanos qualificados para trabalhar com C,TI na Amazônia, obter e conhecer melhor,microrganismos capazes de excretarem substâncias que possam agregar valor à biodiversidade regional, podendo resultar embioprodutos para a bioindústria regional e nacional. Ações como essas precisam ser intensificadas na Amazônia, que permitam o uso econômico da biodiversidade regional antesque mais patentes e produtos obtidos por outros países (Soares e Gomes, 2017) sejam competidores do seu uso por empresasnacionais. Deve ser salientado, que boa parte da biodiversidade amazônica se encontra em países vizinhos e que a quasetotalidade das patentes visando a utilização da biodiversidade brasileira se encontra nas mãos de estrangeiros por razõesdiversas, como insuficiência de recursos humanos e financeiros.. Situação: Em andamento; Natureza: Pesquisa. Alunos envolvidos: Graduação: (3) / Especialização: (0) / Mestrado acadêmico: (2) / Doutorado: (4) . Integrantes: Luiz Antonio de Oliveira - Coordenador / Francisco Adilson dos Santos Hara - Integrante / André Luiz Willerding - Integrante / Luciana Lima Brito - Integrante / Nadionara Costa Menezes - Integrante / Cassiane Minelli-Oliveira - Integrante / Fabio R.M. Cáuper - Integrante / Francisco Wesen Moreira - Integrante / Suziane Pinto Rodrigues - Integrante / Djalma Jacaúna Neves Pereira - Integrante / Fabíola Karla Raiol Santana - Integrante / Miriam de Medeiros Cartonilho - Integrante / Sérgio Duvoisin Júnior - Integrante / Simone da Silva - Integrante. Financiador(es): Fundação de Amparo a Pesquisa do Estado do Amazonas - Auxílio financeiro.
      Membro: Luiz Antonio de Oliveira.
    3. 2022-Atual. Reflorestamento de areas degradadas utilizando Drone e sementes de PANC com envoltorio termo composto a partir de residuos organicos
      Descrição: A utilização de drones para cobrir áreas alteradas da Amazônia pode facilitar em muito ações de restauração ou recuperação ambiental, diminuindo custos e acelerando o processo de cobertura do solo. Pode usar Plantas Alimentícias Não Convencionais (PANC), tanto para animais silvestres, domésticos e até o próprio homem, visando ter uma nova área produtora de alimentos. O projeto em questão justifica-se por ser possível a reposição de cobertura vegetal, em regiões degradadas, utilizando plantas alimentícias não convencionais ? PANC, gerando a ampliação da cadeia produtiva dessa fonte de alimento, necessária para gerar empregos e renda para as populações rurais próximas a Manaus. Contudo o projeto pode ser ampliado em uma segunda fase para demandas programadas, necessárias para outros setores da bioeconomia, como a produção de madeiras duras típicas da floresta tropical, esse mercado encontra-se em constante déficit no Brasil. Com a demanda nacional e internacional cada vez mais crescente, por outro lado, não há planejamento de reposição em regiões degradadas. A fundamental importância desse projeto é promover o equilíbrio ecológico das regiões afetadas por desmatamento ou queimadas irregulares. Vale ressaltar que as árvores da floresta Amazônica armazenam em sua copa e troncos parte da água da chuva, fazendo com que sua evapotranspiração forme os rios aéreos, imprescindíveis para as regiões oeste, sudeste e sul do Brasil, compondo o ciclo da chuva. Essa função climática é de suma importância para regiões internas do país que não ficam próximo ao oceano, pois sem as árvores para regular a quantidade de água lançada na atmosfera pela Amazônia, às regiões mais centrais do continente sul-americano seriam verdadeiros desertos improdutivos. As grandes florestas tropicais são verdadeiros captadores de gás carbônico - CO2, estima-se que longo da vida uma árvore pode armazenam até 200 toneladas de CO2 em seu tronco, galhos e raízes. Quando ela morre, o CO2 afunda com ela na lama e forma ligações de carbono?, configurando assim um solo mais fértil. As florestas tropicais como a Amazônia são termorreguladoras de seus microclimas, pelo fato das árvores reterem parte do calor no tronco, galhos e raízes, elas promovem o resfriamento do ambiente local, amenizando assim o calor na região.. Situação: Em andamento; Natureza: Pesquisa. Alunos envolvidos: Graduação: (3) / Mestrado acadêmico: (1) . Integrantes: Luiz Antonio de Oliveira - Integrante / Renilto Frota Corrêa - Integrante / Valdely Ferreira Kinupp - Coordenador / Walter Andres Vermehren Valenzuela - Integrante / Alefe Lopes Viana - Integrante.
      Membro: Luiz Antonio de Oliveira.

Prêmios e títulos

  • Total de prêmios e títulos (0)

    Participação em eventos

    • Total de participação em eventos (0)

      Organização de eventos

      • Total de organização de eventos (6)
        1. OLIVEIRA, L. A.. III Reunião Científica da Rede CTPetro Amazônia. 2010. (Outro).. . 0.
        2. OLIVEIRA, L. A.. III Seminário de Conservação do Solo: Uso e Manejo dos Solos Amazônicos. 2010. (Outro).. . 0.
        3. OLIVEIRA, L. A.. II Seminário de Conservação do Solo da Amazônia. 2009. (Outro).. . 0.
        4. OLIVEIRA, L. A.. Conservação do Solo: Primeiro Passo para a Conservação do Ambiente. 2008. (Outro).. . 0.
        5. OLIVEIRA, L. A.. I Congresso sobre Diversidade Microbiana da Amazônia. 2006. (Congresso).. . 0.
        6. OLIVEIRA, L. A.. I Workshop Técnico Científico Rede CTPetro Amazônia. 2004. (Outro).. . 0.

      Lista de colaborações

      • Colaborações endôgenas (0)



        (*) Relatório criado com produções desde 2022 até 2022
        Data de processamento: 16/01/2023 10:01:12