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  1. 2024-Atual. Expansão e adequação da coleção de recursos genéticos animais do INPA para tecnologias genômicas
     Descrição: A Coleção de Recursos Genéticos Animais do INPA (CRG-INPA) foi estabelecida em 2010 com o intuito de organizar e disponibilizar amostras de tecidos animais para análises genéticas que estavam mal organizadas e mal acondicionadas junto a laboratórios e a outras coleções já existentes no Programa de Coleções Biológicas. Para isso a proponente, Dra Camila C. Ribas, foi designada como curadora da Coleção e posteriormente a técnica Marlene Freitas foi designada como técnica/gerente da Coleção. Em 2013 a Coleção teve projeto aprovado no Edital 011/2013-COLEÇÕES BIOLÓGICAS - FAPEAM, que foi de suma importância para a consolidação do acervo (ver http://www.amazonas.am.gov.br/2016/02/estudo-com-apoio-da-fapeam- pretende-ampliar-colecao-de-recursos-geneticos-animais-do-inpa/). Em 2019 a CRG-INPA foi novamente apoiada pelo Edital 008/2019. Com esse apoio a coleção foi consolidada, adquiriu equipamentos, e teve um grande crescimento chegando a um acervo atual de mais de 80 mil amostras. Um ponto importante nesse segundo momento foi a organização, correção, limpeza e análise do banco de dados dos acervos, e um grande resultado foi a construção de um sistema de gerenciamento de dados e a disponibilização da CRG-INPA online para consultas e solicitações de empréstimos. Hoje a CRG-INPA é a UNICA coleção de recursos genéticos do Brasil que disponibiliza seu acervo para consulta online (ver https://crg.inpa.gov.br/). Isso reflete no grande número de solicitações de empréstimo de material (232 empréstimos realizados até a data atual, sendo 19 deles em 2023). O crescimento da CRG-INPA em 2022 também foi recorde, com 5.759 amostras adicionadas ao acervo nesse ano, sendo o acervo do INPA que mais cresceu em 2022 conforme o Termo de Compromisso e Gestão (TCG) do INPA de 2022.. Situação: Em andamento; Natureza: Pesquisa. Integrantes: Camila Cherem Ribas - Coordenador / Albertina Lima - Integrante / FARIAS, IZENI P. - Integrante / BATISTA, ROMINA - Integrante / Jacqueline Batista - Integrante / Kyara M Formiga - Integrante / Vera M F Almeida Val - Integrante. Financiador(es): Fundação de Amparo a Pesquisa do Estado do Amazonas - Auxílio financeiro.
     Membro: Camila Cherem Ribas.
  2. 2024-Atual. Diálogos científicos multiculturais sobre a sociobiodiversidade na Amazônia com potencial bioeconômico
     Descrição: Arqueólogos afirmam que, há pelo menos 12 mil anos, os povos originários habitam a Amazônia se alimentando, vestindo, abrigando, curando, transportando, divertindo e criando suas artes utilizando apenas a biodiversidade local. O contato dessas sociedades com outros povos a partir do século XV levou à perdas e impactos incalculáveis aos povos originários. Atualmente, estima-se que há 266 povos indígenas que vivem no Brasil, falantes de cerca de 160 línguas. Destes, cerca de 180 povos indígenas vivem na Amazônia. Principalmente na Amazônia Ocidental. Em vários lugares do mundo, como por exemplo na Amazônia, biodiversidade, língua e culturas andam juntas. O conhecimento sobre o ambiente reflete como eu denomino, classifico e categorizo o mesmo. Neste sentido, a perda deste conhecimento refletirá como eu nomeio o mesmo. Assim, a perda da diversidade linguística e biológica impactará como os grupos humanos percebe, compreende e utiliza aquele espaço. É possível que nem todo conhecimento seja transmitido, repassado, codificado linguisticamente, no entanto através das línguas os grupos humanos elaboram, mantém e transmitem conhecimento sobre o mundo. Por múltiplas razões e pressões, a maioria destes povos necessitam, além de viver na e da biodiversidade, gerar renda utilizando os mesmos recursos biológicos, que são finitos. Quando um produto alcança algum sucesso comercial, muitas vezes a pressão do capitalismo leva ao esgotamento das matérias primas. Precisamos buscar um equilíbrio entre o sucesso dos povos originários que mantiveram a floresta em pé por milênios e a atual necessidade de geração de renda. Mais do que nunca, ações de políticas públicas e financiamentos são direcionados para a bioeconomia da Amazônia. Ao mesmo tempo, ações estratégicas para políticas públicas ambientais voltadas à valorização da biodiversidade geram financiamentos como o presente edital. No entanto, apesar das duas ações de políticas públicas coexistem na Amazônia, devido ao precário esforço de diálogo científico entre a sociedade indígena e não indígena considerando-se a diversidade linguística, muitos recursos financeiros e humanos têm sido gastos em vão. Assim justificamos nesta proposta priorizar o diálogo equitativo entre pesquisadores indígenas e não indígenas voltadas à identificação, caracterização e a valorização da biodiversidade considerando-se a multiculturalidade de povos e línguas indígenas da Amazônia Ocidental.. Situação: Em andamento; Natureza: Pesquisa. Alunos envolvidos: Mestrado acadêmico: (2) . Integrantes: Camila Cherem Ribas - Coordenador / Juliana Schietti - Integrante / Noemia Kazue Ishikawa - Integrante / Ana Carla Bruno - Integrante. Financiador(es): Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico - Auxílio financeiro.
     Membro: Camila Cherem Ribas.
  
  

Prêmios e títulos